segunda-feira, 24 de setembro de 2012

1ª Jornada de Ciências Biológicas do Campus Tucuruí-IFPA (BioTuc 2012)


Olá universitários e alunos de níveis técnicos, estamos a anuncia a 1ª Jornada de Ciências Biológicas do Campus Tucuruí-IFPA (BioTuc 2012) que nasce como fruto do esforço de professores e alunos do Curso de Licenciatura Plena em Biologia do Instituto Federal do Pará, Campus Tucuruí na difusão do conhecimento científico nas diferentes esferas contempladas pelas Ciências da Vida. 

Com o tema: Biologia – Ciência e Vida, a BioTuc 2012 objetiva não só divulgar, mas também estabelecer um meio de discussão dos recentes avanços das Ciências Biológicas nas áreas do ensino, pesquisa e extensão, bem como, das perspectivas atuais e futuras do profissional biólogo. 

Para que tais objetivos sejam alcançados, a programação contará com professores-pesquisadores de diferentes áreas de atuação e Instituições de Ensino Superior no Brasil, abrangendo uma diversidade de temas que permeie toda a complexidade das Ciências Biológicas. Esperamos que nos três dias de evento, o debate e a construção do conhecimento estejam presentes, visando então à autonomia intelectual dos discentes quanto ao prosseguimento de sua vida acadêmica e, futuro exercício profissional. 

Deste modo, queremos convidar a todos que se sentem atraídos pelos fenômenos e conhecimentos acerca da vida, a participar das palestras, oficinas, exposições e eventos culturais que será o BioTuc 2012. Esperamos todos com muito otimismo e entusiasmo.

Palavras do coordenado do curso de Biologia do Campus Tucuruí - IFPA, Prof. MSc. Samuel Borges.

O BioTuc 2012 ocorrerá no período de 23 a 25 de outubro de 2012, possuindo alojamentos, que estarão à disposição, desde que confirmem a participação e enviem uma solicitação por email com a devida antecedência. Mais informações na página no Facebook (biotucifpa) ou no blog (http://biotucifpa.blogspot.com.br/), onde também estão sendo feitas as inscrições.

domingo, 23 de setembro de 2012

Inovação contra desperdício na indústria de pescado


Fonte: http://agencia.fapesp.br/15321. 

Por Flora Serra
Agência FAPESP – De acordo com pesquisa realizada em 2010 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano são desperdiçadas no mundo, o que equivale a um terço do total produzido pela indústria alimentícia.
Na colheita da matéria-prima, nas etapas da produção, no transporte e na mesa dos consumidores, são vários os momentos em que se desperdiça comida. Para diminuir o desperdício, no processo produtivo de alimentos sobras são reutilizadas para gerar outros produtos e diminuir a quantidade desperdiçada nessa etapa.
Eunice Yamada, pesquisadora científica do Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CTC-Ital), alerta que a indústria brasileira processadora de pescado não tem sido inovadora como as de carne bovina e de aves, que, segundo ela, fazem melhor uso da matéria-prima e desenvolvem variadas formas de utilizar restos para a fabricação de outros produtos alimentícios.
“O pescado tem cerca de 20% a 25% de carne comestível e 75% a 80% de resíduo recuperável, que são predominantemente vísceras, cabeças, ossos, pele e escamas. Alguns desses restos são usados como farinha de peixe ou fertilizante. No entanto, a maioria é descartada, o que pode resultar em poluição ambiental e perda de subprodutos que agregariam valor à produção”, afirmou.
A pesquisadora, em parceria com a empresa Royal Fish, localizada em Jundiaí, no interior de São Paulo, e com Alexandre Hilsdorf, professor e pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da Universidade de Mogi das Cruzes, desenvolve o projeto de pesquisa “Agregação de valor ao processo de industrialização do híbrido da tilápia vermelha (Oreochromis niloticus)”.
Aprovada em chamada de propostas do programa PAPPE-PIPE III, apoiado pela FAPESP e pela Finep, a pesquisa pretende reaproveitar resíduos do processo de filetagem da tilápia vermelha para a fabricação de subprodutos alimentares.
O projeto prevê que restos como cabeças, vísceras e espinhaço serão utilizados para a produção de ração animal. “Do espinhaço, será obtida a polpa – carne mecanicamente separada do pescado – para a fabricação de surimi [base proteica originada do pescado e encontrada em produtos da alimentação humana]”, contou Yamada.
“Com a polpa e os músculos picados serão desenvolvidos produtos reestruturados. Aparas da filetagem poderão se tornar cubos de tilápia em conserva no mercado”, disse.
“O aproveitamento das sobras da filetagem para a obtenção de outros produtos alimentares permite racionalizar o uso da matéria-prima, o que, consequentemente, reduz custos da produção. Além disso, pode ampliar a gama de produtos de tilápia ofertados no mercado e incentivar o consumo dessa fonte proteica de alta qualidade”, disse Yamada.
De acordo com Hilsdorf, além de gerar subprodutos do peixe, o projeto pretende realizar testes sensoriais que avaliarão a aceitação da tilápia vermelha pelo consumidor brasileiro.
Yamada atenta para a complexidade do trabalho. “Utilizar e até mesmo descartar esses resíduos é uma tarefa complexa, pois sua estabilidade biológica é inadequada e sua natureza é potencialmente patogênica, com alto teor de água, potencial para rápida auto-oxidação e elevado nível de atividade enzimática”, explicou.
Tilápia melhorada geneticamente
Apesar de o consumo de pescados ter aumentado quase 40% no Brasil nos últimos sete anos, ainda está abaixo da média mundial e do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo dados divulgados em setembro de 2011 pelo Ministério da Pesca e Agricultura, o brasileiro consumia aproximadamente 6,5 quilos de pescado por ano em 2003 e passou a consumir pouco mais de 9 quilos em 2010. A OMS recomenda o consumo anual de 12 quilos por habitante.
Antes de partir para a fase de agregação de valor ao processo de filetagem da tilápia vermelha, Hilsdorf realizou diversos cruzamentos entre duas variedades de tilápia nilótica, uma vermelha mutante e outra selvagem preta, para adquirir uma linhagem de tilápia melhorada geneticamente.
Após quatro anos de trabalho, realizados com apoio da FAPESP por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), Hilsdorf e equipe conseguiram obter o híbrido com as características que desejavam.
“Queríamos uma variedade que tivesse a coloração vermelha da Red Stirling [linhagem oriunda da Escócia] e o excelente desempenho em campo [tamanho maior] da selvagem preta, encontrada no rio Nilo, no Egito”, detalhou.
A empresa hoje produz o híbrido que, segundo Hilsdorf, leva vantagem em relação à variedade de tilápia vermelha predominante no Brasil, a saint peter, devido ao seu desempenho em campo.
Agora, depois de conseguir o produto tecnológico, a parceria entre a Royal Fish e Hilsdorf ganha mais um colaborador, o Ital, por meio de Yamada e equipe, para realizar pesquisas acerca dos procedimentos de filetagem da variedade, visando agregar valor a esse processo produtivo.
Leia mais sobre a etapa de melhoramento genético do projeto em reportagem da revista Pesquisa FAPESPHíbrido robusto

sábado, 22 de setembro de 2012

Cientistas descobrem espécie de peixe cego que usa dente para se guiar



Cientistas americanos e equatorianos descobriram em uma caverna no Equador uma nova espécie de peixe que chamou muita atenção. Batizado de Astroblepus pholeter, o animal vive no escuro intenso, por isso não desenvolveu olhos. Para se locomover, usa dentes que funcionam como sensores capazes de guiá-lo pelas águas correntes. Segundo os pesquisadores, o fenômeno era até então desconhecido pela biologia.

Os dentes em questão não são dentes normais que estão na boca, mas saem da pele do indivíduo. Muitos peixes têm este tipo de dente, chamado de dentículos dérmicos, mas a maioria os usa para cortar as presas, para se proteger ou para facilitar o nado. Já o animal descoberto recentemente desenvolveu uma nova função para estes dentes: perceber o mundo a sua volta. Assim, consegue se locomover facilmente na escuridão e nas correntes rápidas.
Os peixes, em geral, costumam se guiar a partir dos neuromastos, células presentes na linha lateral do animal, que funcionam de forma semelhante ao ouvido dos vertebrados. A maioria dos peixes que vivem em cavernas possuem um sistema de neuromastos ampliado e mais eficiente, a fim de se adaptar à vida na escuridão. Segundo os especialistas, as águas onde vive o Astroblepus pholeter, porém, são muito rápidas e turbulentas, o que pode ter atrapalhado o desenvolvimento dos neuromastos nesse animal e, consequentemente, criado uma nova função aos seus dentículos dérmicos.
Caverna no Equador onde espécie foi encontrada.
A descoberta, publicada no periódico Current Biology, é assinada por três instituições: Universidade de MarylandNational Institutes of Health (NIH) – ambas nos Estados Unidos – e Pontificia Universidad Católica del Ecuador, no Equador.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pesquisadores de universidade do Paraná desenvolvem tilápia em lata

Olá alunos(as) de Engenharia de Pesca e cursos técnicos e Pesca e Aquicultura, ficamos felizes com mais essa noticia, mostrando que ideias relativamente simples podem rendem um grande trabalho cientifico, sendo esse o da tilápia enlatada um trabalho que tem aplicabilidade social, não sendo mais um trabalho desenvolvido apenas para satisfação pessoal do pesquisador que ao final de uma pesquisa, arquiva seu trabalho, acrescentando mais um artigo em seu Currículo Lattes...

Esse trabalho desenvolvido com a tilápia partiu da aluna de Engenharia de Pesca Ana Maria da Silva, que brinca ao final da matéria dizendo que gostaria de vê suas "latinhas" sendo utilizadas no Exército, Marinha, e ate mesmo pelo pessoal que está na Antártica, devido a praticidade da tilápia enlatada, mostrando uma das possíveis aplicabilidades desse trabalho cientifico.

Fonte: globo.com, Set/2012 (http://g1.globo.com)

Testes mostram que pescado de água doce pode ficar dois anos enlatado. Projeto é desenvolvido em parceria com universidade do Rio Grande do Sul. 

Pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), de Toledo, estudam como enlatar o peixe tilápia, assim como é feito com a sardinha. Nas pesquisas também estão inseridas outras sete espécies de água doce. 

Os testes mostraram que este tipo de pescado pode ficar até dois anos na lata sem estragar, mantendo o sabor, a consistência e a qualidade. Contudo, os pesquisadores acreditam que esse tempo pode ser dobrado.

A iniciativa de desenvolver este projeto partiu da estudante de Engenharia de Pesca Ana Maria da Silva. “Um dia peguei a latinha de atum e deu aquele estalo: já pensou se fosse uma tilápia? Será que é possível?”, contou a universitária. 


O professor Altevir Signor explicou que foi necessário aumentar o tempero para aumentar o sal e assim dar um sabor mais agradável à tilápia em lata. A pesquisa é desenvolvida em parceria com uma universidade do Rio Grande do Sul que ficou responsável por enlatar o pescado. 


Para os produtores, a ideia é bem-vinda. Fora do açude, a carne dura, no máximo, três dias e, com esse sistema, o criador deixa de correr contra o tempo e passa a aproveitar também os peixes menores, que atualmente não têm mercado. 

“Quanto mais possibilidades para o consumidor adquirir esse peixe, mais chance de a gente produzir um volume maior. Então, é muito importante que isso venha a dar certo”, avaliou o produtor Carlos Stuany. 

Ana Maria da Silva ressaltou a praticidade. “Não precisa esquentar, não precisa de fogão. É só abrir e comer com pão. Para o Exército, para a Marinha, para o pessoal que está na Antártica. Eu quero que minhas latinhas cheguem na Antártica”, brincou. 

Peixes ornamentais de água doce: tema de curso no Instituto De Pesca


Para os que gostam de peixes ornamentais, leia essa ótima oportunidade de aprendizagem com o curso de “Montagem e manutenção de aquários e técnicas de reprodução de peixes ornamentais de água doce – noções básicas”.


Antonio Carlos Simões, Centro de Comunicação do Instituto de Pesca, www.pesca.sp.gov.br, 18 de setembro 2012 


No próximo dia 10 de novembro, das 9 às 18 horas, o Instituto de Pesca promove o curso “Montagem e manutenção de aquários e técnicas de reprodução de peixes ornamentais de água doce – noções básicas”, a ser ministrado por Maurício Keniti Nagata, pesquisador científico do Instituto, e por Júlio Cezar Ghisolfi, criador de peixes ornamentais e consultor de aquarismo. Há 30 vagas. A taxa de inscrição é R$ 100,00. O curso tem o apoio da FUNDEPAG (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio). 

O objetivo é transferir conhecimentos básicos sobre montagem e manutenção de aquários, bem como técnicas de reprodução de espécies das principais famílias de peixes ornamentais mantidas em cativeiro. 

O programa inclui: (1) AQUARISMO - introdução, equipamentos, ciclo do nitrogênio, montagem do aquário, colocação dos peixes no aquário, alimentação, doenças. (2) REPRODUÇÃO - introdução (mercado, instalações, saúde, qualidade da água e alimentação para reprodução); técnicas de reprodução e alevinagem de espécies das principais “famílias”: “vivíparos” (lebiste, espada, plati, molinésia); “killifishes” (anuais: notobrânquios, cinolébias; não anuais: afiosêmion, rívulo); “ciprinídeos” (carpa, kinguio, barbos, dânios e rásboras); “caracídeos” (néon, tetras); “anabantídeos” (beta, tricogáster, paraíso, colisa); ciclídeos (bandeira, disco, apistograma, africanos); “catfishes” (coridoras, cascudos). Está prevista também uma visita à área de manutenção e reprodução de organismos aquáticos ornamentais do Instituto de Pesca. 

O curso destina-se a estudantes, hobistas, lojistas e outros interessados. O local é o auditório do Instituto de Pesca: avenida Francisco Matarazzo, 455, Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, metrô Barra Funda. 

Outras informações: Cibele Santos Silva, cibeless@pesca.sp.gov.br, telefone: (11) 3871-7530 ou 3871-7588. 

Curso de Engenharia Biomédica será ofertado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) no PS 2013


Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br                                                 

O Processo Seletivo 2013 (PS 2013) terá duas fases: a primeira equivale a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcada para os dias 3 e 4 de novembro deste ano, e a segunda fase será elaborada pela UFPA e realizada no dia 9 de dezembro, 13h às 17h.O curso de Engenharia biomédica, com 40 vagas para Belém é uma das novidades no que tange à graduação apresentada pela UFPA.  

O novo curso tem como caraterística a interdisciplinaridade fazendo interface entre engenharia e saúde. A grade curricular compreende matérias de Ciências Exatas, Ciências Médicas e Biológicas. Em Ciências Exatas, estudam-se matemática, física, eletrônica, informática e tecnologia da computação. Já na área de Saúde e Ciências Biológicas, constam na grade curricular disciplinas de anatomia, fisiologia, biofísica, bioquímica, biomecânica e telemedicina. O aluno também passa a estudar engenharia de software, circuitos elétricos, conversão de energia e termodinâmica. O estágio sempre é obrigatório, e as universidades exigem um trabalho de conclusão, que deve ser apresentado no último ano da graduação. 

Essa é a área da engenharia que cuida da concepção de equipamentos médicos, biomédicos e odontológicos, voltados para diagnóstico ou tratamento terapêutico. O engenheiro biomédico projeta a estrutura, desenvolve e monta os equipamentos e faz a sua manutenção corretiva e preventiva. Pode ainda calibrar e aferir os equipamentos médicos e eletro médicos. Como tem conhecimentos na área de informática e eletrônica, cria softwares e equipamentos eletrônicos que aperfeiçoam o uso das máquinas pelos médicos, enfermeiros e dentistas. Também pode gerenciar a área de compras de equipamentos médicos e planejar seu uso. Realiza ainda pesquisas científicas para a descoberta de materiais e instrumentos biomédicos. Esse bacharel atua em hospitais, clínicas médicas, centros de saúde, laboratórios farmacêuticos e de análises clínicas, serviços especializados em manutenção hospitalar e centros de pesquisa.

São positivas as expectativas para o engenheiro biomédico, que ainda é um profissional novo no mercado de trabalho brasileiro. "Nos hospitais de ponta, há uma quantidade enorme de equipamentos e materiais que precisam de manutenção, e faltam profissionais habilitados para isso", afirma o professor Paulo Roberto Pialarissi, coordenador do curso da PUC-SP.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

IV Feira do Vestibular do campus de Bragança

Bom dia amigos e amigas do Blogspot do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP-UFPA) estamos a divulgando a realização da Feira do vestibular de Bragança que está em sua 4ª edição, tendo o objetivo de expor os cursos de graduação ofertados pelo Campus de Bragança/UFPA, esclarecendo duvidas pertinentes, que poderão auxilia os candidatos ao vestibular desse ano em qual curso fazer. Então você que não sabe qual faculdade ingressa, essa é sua oportunidade para conhece sua futura profissão! 

A Feira do Vestibular será no dia 27 de Setembro de 2012 no Campus de Bragança, tendo estandes dos cursos ofertados pelo campus, PARTICIPE! 



Aos alunos que pretendem cursar ou conhece a faculdade de Engenharia de Pesca, visite nosso estande, lá você saberá sobre o curso, grade curricular, mercado de trabalho, estrutura ofertada (Laboratórios, salas de aulas etc.), quais os professores e entre outras duvidas que possam surgir, além de conhece o Programa de Educação Tutorial - PET-PESCA, o Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP-UFPA) e divulgação da Semana de Engenharia de Pesca.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cursos da UFRA ficam mais uma vez entre os melhores do país

Parabéns a Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA por mais uma vez conquista bons resultados, destaque especial ao curso de Engenharia de Pesca, pois e disso que o curso precisa, mostrando o quanto lutamos para a qualidade de ensino e divulgação do curso, trazendo a sociedade a importância do profissional engenheiro de pesca na produção de alimentos e produtos derivados de pescado, e nós como graduandos do curso ficamos felizes pela noticia, dando importância na parceria entre as Instituições que contem o curso, para que cada vez mais a Engenharia de Pesca se destaque e fortaleça.



leia abaixo a noticia extraída do site da UFRA.

Cinco cursos da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA foram classificados segundo a avaliação feita pela Revista Guia do Estudante, da Editora Abril, deixando a instituição entre as melhores do país.

Pela quarta vez consecutiva o curso de Zootecnia do Campus Belém recebe 4 estrelas, segundo a avaliação. Além dele, o curso de Engenharia Florestal recebe pela segunda vez também 4 estrelas. Os cursos de Agronomia do Campus Belém e de Zootecnia de Parauapebas recebem pela segunda vez a classificação de 3 estrelas, além do curso de Engenharia de Pesca, que também recebe 3 estrelas.

Além da classificação, os coordenadores dos cursos premiados recebem também um selo de qualidade que poderá ser utilizado para a divulgação dos mesmos.

A publicação constará na Edição Especial da Revista Guia do Estudante – Profissões Vestibular 2013, que passará a circular nas bancas a partir do dia 25 de outubro de 2012.

A revista Guia do Estudante utiliza como critério para a sua avaliação a titulação do corpo docente, a atuação dos professores em sua área de especialização e a representatividade de seus estudantes em programas de bolsas científicas e extensão. Todo ano um questionário é respondido pelo coordenador de cada curso e encaminhado para um grupo que avalia o desempenho dos estudantes.

O Guia do Estudante é uma publicação da Editora Abril, tem apoio do Banco Real e do Banco Santander, e elege anualmente as melhores universidades do Brasil em diversas categorias.

Agronomia
Engenharia de Pesca e Aquicultura
Engenharia Florestal
Zootecnia- Belém
Zootecnia- Parauapebas

XXIII Seminário de Iniciação Científica


A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza o XXIII Seminário de Iniciação Científica, que ocorre de 17 a 28 de setembro. O Seminário visa apresentar os trabalhos dos bolsistas de variados Programas de Iniciação Científica – PIBIC, como do CNPq, UFPA, CNPq-AF, UFPA-AF, Fadespa, PARD-2011, PIAD, entre outros. Não é necessário fazer inscrições para assistir às apresentações, que acontecerão nos auditórios dos institutos específicos de cada trabalho.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Emmanuel Tourinho, o Seminário, além de promover a divulgação dos trabalhos dos bolsistas, propicia o intercâmbio de conhecimentos entre alunos e pesquisadores, como também oferece um treino de comunicação científica para atividades futuras.
“A formação que o aluno recebe no PIBIC contribui para a sua formação geral e para um domínio mais avançado da lógica e dos instrumentos da ciência. Além disso, a iniciação científica prepara o aluno, de modo diferenciado, para uma possível pós-graduação no futuro. No PIBIC, o aluno é um protagonista da ciência que está sendo discutida nas salas de aula”, afirma o professor Tourinho.
Programação – O Seminário tem início na próxima segunda-feira, 17, às 18h. A cerimônia de abertura inclui uma conferência com o tema "Direitos Humanos na Formação Acadêmica", proferida pelo professor Antônio Maués, do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ). “Temos procurado, todos os anos, na abertura do Seminário de Iniciação Científica, ter uma conferência que informe sobre a pesquisa científica desenvolvida na UFPA. Este ano, a conferência é na área do Direito. A temática diz respeito à pesquisa sobre a formação para a cidadania e o respeito aos direitos humanos, não só na universidade, mas desde a educação básica. É um tema que tem interesse científico e grande relevância social”, conta o professor Tourinho.
Ao longo do Seminário, as apresentações terão formato de comunicações orais e serão feitas, paralelamente, em cada instituto do Campus de Belém e dos campi do interior, pela parte da manhã e da tarde. Para conferir a programação completa, clique aqui.
Trabalhos – Na apresentação de seu trabalho, o bolsista deverá fazer referência à agência financiadora de sua bolsa, ao projeto de pesquisa ao qual está vinculado e ao seu plano de trabalho. O tempo estipulado para a apresentação é de 10 minutos. Para o debate, 5 minutos. Os bolsistas devem permanecer no local até o fim de todas as apresentações de sua sessão.
“As comunicações também informam sobre os programas de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pelos grupos na Universidade. Então, olhando esse conjunto de comunicações, você tem um bom retrato do que é a atividade de pesquisa na UFPA. Além disso, as comunicações mostram quais são os avanços dos grupos e a contribuição que cada um está dando para conhecimento de sua área, ou seja, o conhecimento novo que está sendo produzido na instituição”, explica o professor Emmanuel.
Caso algum trabalho esteja com problemas, seja no título, seja na programação, os bolsistas devem enviar um e-mail para dpq_pesquisa@ufpa.br.
Texto: Paloma Wilm – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação
Bragança: No campus Universitário de Bragança o XXIII Seminário de Iniciação Científica ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro, no auditório do campus e sala de vídeo conferencia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pesca de arrasto seletiva! com saída de emergência para peixes


Como e de conhecimento dos graduandos de Engenharia de Pesca, a pesca de arrasto e uma pratica bastante utilizada, porem extremamente danosa ao meio aquático, sendo bastante criticada devido a sua não seleção de espécies e tamanho dos indivíduos, arrastando tudo que estive em seu caminho, ocasionando a movimentação de sedimentos de fundo, destruição de habitat de espécies bentônicas e a captura de indivíduos juvenis.

Dados recentes mostram que 40% da alimentação no mundo advêm da pesca, todavia mais de 20 milhões de toneladas de peixe são descartados aos oceanos anualmente por dois motivos: Os peixes capturados não possuem valor econômico, tornando inviável transporta-lo dentro do navio ou a espécie capturada não possui o tamanho suficiente para serem comercializados.

Levando em consideração todo esse desperdício e a degradação ambiental em torno da pesca de arrasto, Mas Don Watson, aluno da Escola de Arte de Glasgow, resolveu encarar o desafio, desenvolve um apetrecho de pesca que fosse seletivo, e sua brilhante criação atende pelo nome de SafetyNet. Uma rede de pesca com anéis bem visíveis e que funcionam como portas de emergência para os peixes de menor tamanho e espécies não alvo da captura. A SafetyNet foi projetada para fazer com que a pesca de arrasto capture apenas espécimes adultos da arinca (Melanogrammus aeglefinus) e badejo, evitando que sejam capturados peixes com tamanho inferior ao considerado ideal para ser comercializado.


Os anéis como mostrado (foto 2) podem ser incorporados a qualquer rede já existente bastando apenas uma média de 20 dispositivos, o que representa um investimento de 630 euros.


Os dispositivos são colocados no fundo das redes, no local onde os peixes ficam retidos quando capturados, e geram sua própria energia através dos movimentos das redes. Isto é, uma vez colocadas, não há a preocupação da troca de baterias.

Já as luzes de sinalização ao redor dos anéis são ativadas assim que a rede atinge certa profundidade, fazendo com que fiquem mais visíveis estimulando os peixes a atravessá-los. Além dos anéis serem feitos de um material rígido, o que os mantêm abertos mesmo quando arrastados e sob tensão.

O Watson já almejou um prêmio de 1300 euros no Reino Unido, devido À sua contribuição inovadora no campo da sustentabilidade e agora vai tentar bater finalistas de 17 países pelo prêmio internacional James Dyson (no valor de 13.000 euros).

Ainda assim, já foi anunciado publicamente que Watson  vai tentar lançar o produto comercialmente visando a comunidade pesqueira independente do seu resultado no concurso.

Prorrogação do envio de trabalhos científicos



Olá graduandos de Engenharia de Pesca e alunos de Técnico em Pesca e Aquicultura não percam a data para o envio de resumos de trabalhos científicos para a V Semana de Engenharia de Pesca e III Semana de Técnicos em Pesca e Aquicultura - V SEPTA, a data de envio foi prorrogada para ate o dia 01 de outubro de 2012.



Ler mais: http://semanaengenhariadepesca2012.webnode.com/


domingo, 9 de setembro de 2012

III Simpósio Nacional de Engenharia de Pesca e a I Feira Nacional Tecnológica de Aquicultura e Pesca


                 Olá acadêmicos, é com grande animação que o CAEP-UFPA anuncia o III Simpósio Nacional de Engenharia de Pesca e a I Feira Nacional Tecnológica de Aquicultura e Pesca. Ficamos felizes devido a grande ocorrência de eventos que esta havendo dentro da engenharia de pesca e áreas afins, demonstrando ano após ano o crescimento da Engenharia de Pesca no Brasil e sua importância para o crescimento de qualidade da produção pesqueira do país, advindos do cultivo de pescados, além de politicas de manejo sustentável da pesca extrativista, inovação e aprimoramentos tecnológicos dentro da industria alimentícia e aquicultura, consultoria e empreendedorismo na aquicultura e pesca, e muitas outras atividades que competem ao Engenheiro de Pesca. Leia a seguir informações sobre o Simpósio e acesse o site oficial para mais informações.


O Simpósio Nacional de Engenharia de Pesca é um evento promovido desde 2006, pelo curso de Graduação em Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus Toledo. A III edição está programada para o período de 09 a 11 de outubro de 2012 nas dependências da UNIOESTE, serão realizados os mini-cursos e no centro de eventos Ismael Sperafico acontecerão às palestras e junto a I Feira Nacional Tecnológica de Aquicultura e Pesca. O evento tem os seguintes objetivos:
  • Promover um espaço de debate e troca de experiências e conhecimentos entre acadêmicos, profissionais e palestrantes.
  • Interação entre os participantes das diferentes regiões do Brasil.
  • Incentivar a atividade de pesquisa e extensão dos acadêmicos da área de Engenharia de Pesca.
A Engenharia de Pesca da UNIOESTE - Campus de Toledo - é única na região centro-sul do País com foco a águas continentais. Funciona em período integral, ofertando 40 vagas/ano. O tempo mínimo para integralização é de 5 anos e o máximo é de 9 anos.
O curso conta com laboratórios voltados para Aquicultura, Ecologia, Processamento do Pescado, Microbiologia, Limnologia, Ictiologia, Desenho Técnico, Informática e Topografia, entre outros, além do Instituto de Pesquisa e Aquicultura Ambiental - InPAA.
A formação em Engenharia de Pesca é uma habilitação que integra a área das ciências agrárias e qualifica, em nível superior, profissionais para a intervenção técnico-científica em aqüicultura, pesca e tecnologia do pescado, bem como em atividades de pesquisa e extensão na área de biotecnologia e demais serviços voltados à aqüicultura e pesca, tendo como objetivo formar profissionais especializados para atuar em aqüicultura e pesca de águas interiores.
Os docentes do curso de Engenharia de Pesca atuam em ensino, extensão e diversas linhas de pesquisa, como manejos alimentares, sanitário, ambiental e genético de organismos aquáticos cultivados, bem como no manejo pós-captura de pescado, manejo e conservação de recursos pesqueiros de águas interiores, aqüicultura e ecologia de ovos e larvas de peixes. Avaliam sistemas de transposição para peixes, rotas migratórias de peixes e áreas de reprodução, visando avaliações de impactos ambientais e sugerem medidas de mitigação. Desenvolvem ainda pesquisas relacionadas à biologia reprodutiva, manejo e nutrição de reprodutores e aplicação de biotécnicas à reprodução; pesquisas em Ciências Agrárias e Biológicas, englobando problemas inerentes aos recursos pesqueiros de águas interiores, o meio aquático e seu entorno; e fazem a manutenção do aquário municipal de Toledo e as avaliações dos estoques pesqueiros do reservatório de Itaipu, de 18 reservatórios da COPEL e dois reservatórios da Tractebel Energia AS, entre outros.
Além da graduação, os professores do curso atuam, no Mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com duas linhas de pesquisa: i) Aquicultura e ii) Manejo e Conservação de Recursos Pesqueiros de Águas Interiores.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Faculdade de Engenharia de Pesca da UFPA/Bragança retornam as aulas no dia 10!

            O Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca em reunião com professores da Faculdade de Engenharia de Pesca (FEPESCA) foi decidido por 65% de votos que as aulas retornaram no dia 10 de setembro.



Alunos do Curso de Engenharia de Pesca, Campus de Bragança, o CAEP informa: 

Foi decido que as aulas serão retomadas a partir do dia 10 deste mês. Um total de 65% dos professores da FEPESCA decidiram usar o direito de não greve e voltar às aulas, para isto um novo calendário acadêmico está sendo elaborado (logo estaremos divulgando). Os outros 35% dos professores continuam usando o direito de permanecerem em greve, logo as disciplinas que não foram ministradas por estes professores durante este período só serão iniciadas quando a greve acabar. 

As matrículas ainda não poderão ser realizadas devido fechamento do sistema. Porém as aulas serão ministradas normalmente pelos 65% dos professores. Portanto é importante que todos fiquem atentos, caso estejam longe de Bragança, dia 10 (segunda-feira) as aulas COMEÇAM.

Visitem sempre o Blogspot do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca para fica por dentro de tudo que ocorre em âmbito acadêmico e também de assuntos ligados a área de atuação do engenheiro de pesca. Postaremos logo logo maiores informações!

Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE 2012) volta a ocorrer no Norte

              Bom dia, leia a noticia abaixo do Portal da UFPA sobre o congresso que ocorreu em Belém que infelizmente o grupo não participou devido esta participando em Castanhal do V Seminário Internacional, ocorrendo nos mesmos dias do Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE 2012), congresso esse que traz em debate a questão do profissional engenheiro frente a sociedade.


Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia volta a ocorrer no Norte


Depois de 16 anos, o Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia  (Cobenge) volta a ser realizado na Região Norte. Graças aos esforços dos representantes da Universidade Federal do Pará, Belém está sediando a 40ª edição do evento. O objetivo do XL Cobenge é criar um ambiente para discussões sobre a educação em Engenharia no País e partilhar experiências vividas pelos participantes das mais diversas escolas de Engenharia do Brasil. O Congresso discute o ensino e a prática da Engenharia, como meios fundamentais para que o Brasil possa atingir os avanços no desenvolvimento da infraestrutura previsto para os próximos anos.
Cerimônia de Abertura – Na noite desta segunda-feira, 3, foi iniciado oficialmente o evento. A mesa de abertura foi composta pelo membro da coordenação do evento, professor Luciano Nicolau da Costa; o presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Nival de Almeida; a diretora do ITEC, Emília Tostes; o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Economia (Confea), José Tadeu da Silva; e representando o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, estava o Pró-Reitor de Administração, Edson Ortiz de Matos.
Desafio – De acordo com o coordenador do evento, realizar o Cobenge na capital paraense foi um projeto audacioso, resultado de um árduo trabalho, que começou ainda em 2010, na última edição do Congresso. “Era um sonho trazer o Congresso para cá”, revelou.
Para ele, a discussão do novo perfil do engenheiro está extremamente ligada com o ensino da profissão. “Hoje, o engenheiro precisa ser também um administrador, o mundo está em constantes transformações e o ensino da Engenharia precisa acompanhá-las. Mudando o ensino também se muda  o perfil desse futuro engenheiro.”
Região ímpar – “A Região Amazônica é vista pelo resto do mundo como potencial criadora de novas formas de uso da tecnologia, aliada à sustentabilidade e ao meio ambiente”, assim define Antônio Carlos Albério, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará. “Precisamos descobrir como está também o ensino desta área nas mais diversas realidades. A Amazônia, com certeza, tem um compromisso com a sustentabilidade, e nossos engenheiros podem descobrir, junto com os do restante do país, novas formas de realizar este manejo, de forma assertiva.”
Já para Nival Nunes de Almeida, presidente da Abenge, a região é única por sua biodiversidade, por sua cultura e também pela formação étnica diversificada. “Essa mistura transforma o Pará numa base científica muito importante. Os professore e pesquisadores daqui estão, cada vez mais, preocupados não só com a formação de Engenheiros, mas também com a produção de novas tecnologias que possibilitem uma autonomia, ou seja, uma menor necessidade de se importar tecnologia do exterior.”
Plenária– A primeira Plenária do Cobenge foi realizada na manhã desta segunda,3, no auditório do Centro de Eventos Benedito Nunes, e colocou em discussão a Política para a Formação de Engenheiros no Brasil.
O debate foi mediado pelo reitor da UFPA, Carlos Maneschy, que deu as boas-vindas aos participantes e destacou o tema como sendo estratégico para o desenvolvimento do País. “Não há nenhuma dúvida em relação à compreensão de que, sem o maior número possível de engenheiros formados com qualidade, o País, muito provavelmente, não conseguirá dar o salto de qualidade que se espera ou, pelo menos, mantenha o nível de avanço no seu Produto Interno Bruto (PIB) mais próximo das taxas que são requeridas para que o nosso desenvolvimento tenha alguma sustentabilidade.”
O primeiro convidado da Plenária a fazer a explanação foi o diretor de Educação a Distância da Capes, João Carlos Teatine. Ele falou dos incentivos do governo federal para a formação de novos engenheiros no Brasil e citou como exemplo, o Programa Pró-Engenharia, o qual deverá ganhar maior força a partir deste ano.
O debate seguiu com o presidente do Confea, José Tadeu da Silva, que apresentou os números de profissionais registrados nos Conselhos e comparou o Brasil com outros países em desenvolvimento. “Temos cerca de 470 mil engenheiros registrados nos Conselhos, esse número corresponde aos profissionais que a Índia forma em dois anos”, e completa, “o Brasil é a sexta maior economia do mundo, mas se o País não fizer os investimentos necessários nos próximos doze anos, cairá para a 15ª ou 16ª posição. Eu não consigo ver um país se desenvolver, progredir, crescer, sem a engenharia.”
O último convidado a fazer sua explanação sobre o tema foi o coordenador geral de Expansão e Gestão do MEC, Antônio Simões Silva. Ele fez uma apresentação dos números de alunos matriculados em instituições de ensino superior público e particular, os quais somam mais de seis milhões. Quase metade das matrículas da educação superior concentra-se nos cursos de Administração (1,1 milhão), Direito (651 mil), Pedagogia (573 mil) e Engenharia (420 mil).
Texto: Ericka Pinto e Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes e Laís Teixeira

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Divulgação da V Semana de Engenharia de Pesca e III Semana de Técnico em Pesca e Aquicultura do Pará (V SEPTA)

                 Olá acadêmicos, e com grande felicidade que o evento de Engenharia de Pesca e Técnico em Pesca e Aquicultura (V Semana de Engenharia de Pesca e III Semana de Técnico em Pesca e Aquicultura do Pará) está sendo divulgado no Portal da UFPA, graças ao trabalho em conjunto entre o Grupo PET-Pesca/UFPA, Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP-UFPA) e a Faculdade de Engenharia de Pesca (FEPESCA), onde estamos a frente da organização e realização do evento, também entraremos em contato com outras representações e instituições para somamos forças, no caso do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca da UFRA e o PET-Pesca da UFRA para apoiarem também o evento. 

Leia abaixo a noticia publicada no Portal da UFPA, tendo uma entrevista com a diretora da Faculdade de Engenharia de Pesca de Bragança Profa. Dra. Bianca Bentes.



Campus de Bragança discute avanços da atividade pesqueira no Pará


A vocação à pesca, na Região Norte, é indiscutível, já somos detentores de cinco cursos de Engenharia de Pesca (três no Pará; um em Rondônia; e um no Estado do Amazonas), o que denota a preocupação na formação de profissionais qualificados para atuar no setor pesqueiro, tendo como princípio a produção associada à sustentabilidade. Assim, muitos aspectos relacionados à atividade pesqueira na Amazônia vêm se modificando, e um desses aspectos é o investimento em pesquisa, inovação e tecnologia pesqueira, que foi o tema escolhido para nortear as discussões do V Seminário de Engenharia de Pesca e III Semana de Técnico em Pesca e Aquicultura do Pará (V SEPTA), que acontecerá entre os dias 27 e 30 de novembro, no Campus da Universidade Federal do Pará, em Bragança. As Inscrições podem ser feitas através da página oficial do evento, http://semanaengenhariadepesca2012.webnode.com/. A submissão de trabalhos será até o dia 14 de setembro e pode ser feita também através do site.
Atividade de destaque na Região - “De fato, a Região Norte já vem recebendo maiores incentivos, principalmente, para a pesquisa pesqueira, se comparado às décadas anteriores”, afirma a diretora da Faculdade de Engenharia de Pesca, professora doutora Bianca Bentes. Para ela, apesar deste processo de desenvolvimento ainda ser incipiente, vários avanços já podem ser constatados. Muitos aspectos relacionados à tradição pesqueira e sustentabilidade, por exemplo, estão, atualmente, sendo discutidos no âmbito acadêmico, que também é peça chave no crescimento da atividade pesqueira na região.
Envolvimento – Bianca Bentes considera que, em Bragança, as discussões relacionadas à inovação e à integralização de todos os atores no ordenamento e ainda a coparticipação das comunidades na tomada de decisões têm mudado significativamente o cenário da produção e o manejo das atividades de pesca e aquicultura. “Percebemos um empenho maior das comunidades em relação à manutenção dos estoques e a não utilização de técnicas consideradas nocivas à vida aquática e também o questionamento das populações em relação à eficiência de algumas medidas de manejo”.
Por sua vez, os engenheiros de pesca que estão sendo formados pela UFPA, em sua maioria, estão atuando nas diferentes áreas que competem à formação deste profissional, preenchendo a necessidade da promoção da interação entre os diversos setores envolvidos com a atividade aquícola e pesqueira (ensino, pesquisa, extensão, fomento, crédito, financiamento, associativismo, regulamentação e produção).
“Certamente, ao longo dos sete anos de existência do curso de Engenharia de Pesca de Bragança, o envolvimento de professores e alunos em muitas atividades de pesquisa e extensão e o conhecimento adquirido por algumas comunidades têm demonstrado o envolvimento sério e efetivo destes profissionais, no tocante à mudança de pensamento e à formação do senso crítico das populações tradicionais. Este fato tem promovido um estreitamento dos laços e das discussões de todos os envolvidos na atividade pesqueira, direcionando o desenvolvimento racional e o fortalecimento do setor pesqueiro regional”, declarou a professora.
Discussões - Todas as edições da Semana de Engenharia de Pesca e dos Técnicos em Pesca e Aquicultura – SEPTA têm a missão de promover a discussão de temas importantes ao desenvolvimento das atividades pesqueiras e aquícolas do Estado do Pará e adjacências. Neste sentido, a organização do evento procura fornecer conhecimento a profissionais, produtores, pescadores, estudantes e interessados na área de ciências aquáticas, buscando envolver também as comunidades pesqueiras na discussão sobre a realidade e os cenários futuros do setor, oferecendo a oportunidade para estudantes e pesquisadores divulgarem seus trabalhos de pesquisa científica e extensão por meio de uma aproximação entre todos os atores da pesca.
Sobre a realização conjunta da Semana de Engenharia e da Semana de Técnico em Pesca, a diretora da Faculdade considera que estes “eventos não podem ser pensados separadamente. O profissional engenheiro e o técnico de pesca devem estar articulados para que a missão da produção associada à sustentabilidade seja estabelecida. A SEPTA é um momento ímpar de estreitar as discussões no tocante aos problemas das comunidades pesqueiras”.
Texto: Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA
Imagens: Alexandre Moraes e divulgação do evento.