sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

II Jogo Universitários Campus Abaetetuba/UFPA



O Diretório Acadêmico de Abaetetuba é um exemplo de força e união estudantil mobilizada em "fazer acontecer", esperamos que o Campus de Bragança possa ter um dia um Diretório Acadêmico, só assim, terá com base na união de todos os estudantes dos cursos ofertados em Bragança tais eventos e atividades estudantis. Registramos aqui nossos parabéns ao DA de Abaetetuba/UFPA por suas atividades.

Dica aos INTERESSADOS, os cursos do campus de Bragança que ainda não possuem representação estudantil (Centro Acadêmico) o CAEP/UFPA está disponível para ajuda os estudantes na criação de suas entidades, para assim podemos organizar juntos o DA de Bragança.

Bagre com 3 m de comprimento e 300 kg é fotografado no Camboja




Historia de Pescador ?

A National Geographic divulgou, no dia 06 de fevereiro, fotos de um bagre gigante encontrado no Lago Tonle Sap, no Camboja. 

 A espécie de peixe gigante pode chegar a até 3 metros de comprimento e pesar 300 quilos.


Fonte das imagens: EFE

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estudo de banco holandês diz que Brasil está na rota da aquicultura mundial

Fonte: Portal do Peixe



“O Brasil possui todos os ingredientes para se tornar a próxima superpotência em pescados, rivalizando com produtores como Tailândia, Noruega e China”. Esta é uma das conclusões de um estudo do principal financiador agrícola do mundo, o banco Rabobank, de origem holandesa. De acordo com o jornal Valor Econômico, que repercutiu o estudo inédito em sua edição de sexta-feira e fim de semana (8 a 12 de fevereiro), a instituição calcula que a produção brasileira de pescados em cativeiro alcançará cerca de 960 mil toneladas nos próximos nove anos, o dobro da registrada em 2010. Intitulado “Aquicultura Brasileira: Uma grande indústria de pescados em gestação”, o estudo, assinado pelos analistas do banco Guilherme Melo e Gorjan Nokolik, diz que a instituição passou a monitorar o setor, que promete ser a “próxima fronteira do mercado de proteína animal” no Brasil. Na avaliação do Rabobank, o Brasil reúne condições ideais para suprir o crescimento da demanda por pescados nos próximos anos. O País dispõe de uma das maiores reservas de água do mundo e ampla oferta de grãos – soja e milho – para produção de ração. O mercado mundial de pescados também colabora para favorecer a atividade aquícola brasileira. Um exemplo disso, diz o estudo, é a presença chinesa no mercado norte-americano. O país asiático  é responsável pelo fornecimento de 90% da tilápia congelada importada e 37% do peixe fresco. Entretanto, tem problemas climáticos e dificuldades em produzir ração, o que abre espaço e oportunidades para os produtores brasileiros. Entretanto, o estudo aponta que ainda existem problemas a serem superados para a melhor estruturação da cadeia produtiva de pescado no Brasil.


Ponto de vista de um estudante de Engenharia de Pesca sobre a noticia

Todo o "Mundo" nota a potência que o Brasil apresenta para produção de pescados em cativeiro menos o Governo de nosso País! A incipiente aplicação de politicas públicas para o desenvolvimento da atividade aquícola e a falta de assistência técnica especializada e que seja feito de fato a assistência e acompanhamento dos produtores está distante do bom desempenho para que a atividade na realidade cresça no Brasil, os projetos e programas voltados ao setor pesqueiro além de burocráticos são problemáticos do ponto de vista de não haver acompanhamento do andamento de tais projetos, resultando em erros que vão desde a desmotivação de pescadores/aquicultores e associações até a inadimplência de organizações e entidades que representam os pescadores e aquicultores, infelizmente são fatos corriqueiros na historia da pesca do Brasil.

A possível solução para isso e o comprometimento por parte do Governo para o desenvolvimento do setor pesqueiro e a elaboração de projetos e/ou programas que atendam a cada categoria do setor pesqueiro levando em consideração a especificidade de sua cultura local, a participação da própria comunidade na construção do projeto e a realização de estudos para sabe quais os efeitos da implantação dos projetos nas comunidades, tendo como resultado positivo o desenvolvimento local.

Programa de Apoio a Eventos Estudantis 2013


Para as entidades de representação estudantis e outras organizações a Diretoria de Assistência e Integração Estudantil da Pró-Reitoria de Extensão (DAIE/PROEX), lançou nesta terça-feira (05) o novo edital do Programa de Apoio a Eventos Estudantis, uma das principais iniciativas da politica de assistência na Universidade.
O Programa financia eventos organizados pelos estudantes ou sob sua supervisão, com a perspectiva de promover o intercambio didático-científico como congressos, simpósios, workshops, ciclo de conferências e outros similares; ou político-acadêmico, como encontro de estudantes e de entidades estudantis.

Com o objetivo de garantir um planejamento mais eficiente das atividades a serem apoiadas pelo edital, a DAIE/PROEX solicita que as entidades estudantis e comissões organizadoras informem as suas pretensões com o máximo de antecedência. A Diretoria também está à disposição para esclarecer todos os procedimentos referentes à solicitação do recurso.
O valor destinado à execução do Edital durante o ano de 2013 é de 500 mil reais. Este recurso financeiro está vinculado ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Dependendo da abrangência do evento a DAIE/PROEX poderá custear despesas que vão de 5 mil a 45 mil reais. O apoio às propostas está submetido ao limite dos recursos disponíveis, ao cumprimento das exigências do edital e à conformidade com os objetivos da UFPA como instituição pública de ensino, pesquisa e extensão.

Serviço:
Prazo mínimo para apresentação de propostas: 60 dias antes da realização do evento.
Eventos locais: Até R$ 5.000,00
Eventos estaduais e/ou regionais: Até R$ 10.000,00
Eventos nacionais: Até R$ 30.000,00
Eventos internacionais: Até R$ 45.000,00
Acesse aqui o Edital completo.
Mais informações: (91) 3201-7262
Texto: Assessoria de Imprensa da Proex

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Após reabilitação, Ampa e Inpa devolvem fêmea de peixe-boi ao semi-cativeiro

A fêmea foi levada ao Inpa para reabilitação devido um abscesso na região lombar



Fonte: INPA.Gov.br
Por Fernanda Farias


Belarmina, a fêmea de peixe-boi de aproximadamente 3 anos, foi devolvida nesta quinta-feira (7) ao semi-cativeiro, da Fazenda Seringal 25 de dezembro, localizada no município de Manacapuru, interior do Amazonas, após sua recuperação bem sucedida, realizada pela equipe da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

Após a biometria realizada na última terça-feira (5) no tanque do Parque Aquático Robin C. Best pelo veterinário do Instituto Anselmo d´Affonseca, foi possível verificar o estado de saúde de Belarmina. “Depois da última biometria vimos que a fêmea apresentou uma melhora significativa, e está apta a voltar ao semi-cativeiro”, explicou o pesquisador.

Outro peixe-boi que foi levado para viver no semi-cativeiro foi o Tupi, um macho de 35 anos e de 2,5m. O animal vive no Inpa desde que foi resgatado recém nascido do rio Ariaú em Iranbuba, interior do Amazonas.

“O Tupi foi um dos primeiros animais que chegaram no Inpa, ele tinha poucos dias de vida quando foi resgatado pelo projeto e agora vai ficar aqui no semi-cativeiro junto com mais 10 peixes-bois”, disse d´Affonseca.

Reabilitação e Reintrodução
Devido ao sucesso do programa de reabilitação de peixes-bois resgatados realizado pela Ampa e pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Inpa, gerou um excedente de animais com potencial para retornarem a natureza. “O programa de reabilitação permite a esses animais uma oportunidade de voltar a viver livremente no seu habitat natural, por meio do programa de reintrodução criado em 2008”, explicou d´Affonseca.
Segundo o veterinário, o programa de Reintrodução foi criado com intuito de aumentar a população de peixe-boi da Amazônia, e para isso a etapa do semi-cativeiro é de extrema importância. “Essa etapa é essencial para que o animal tenha sucesso na natureza, pois ele se readaptará gradualmente às condições do novo habitat, como temperatura da água, turbidez, e também a alimentação natural”, frisou.

Educação Ambiental
Para efetivar o processo de conservação dos peixes-bois da Amazônia, a Ampa, realiza educação ambiental em comunidades próximas às áreas de reintrodução, por meio do “Projeto Educação Ambiental: Estratégia de conservação do Peixe-boi da Amazônia nas comunidades ribeirinhas e alunos das escolas no município de Manacapuru – Amazonas”, financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza .

“São realizadas atividades de conscientização ambiental, principalmente com as comunidades ribeirinhas inseridas na área de reintrodução de peixes-bois da Amazônia. Vimos o quanto é importante trabalharmos juntamente com os professores no processo de ensinar crianças, o sentido da conservação desses animais”, comentou bióloga e educadora ambiental da Ampa, Isabel Reis.
Segundo a bióloga, a educação ambiental é de fundamental importância para concluir o ciclo de reintrodução dos peixes-bois à natureza, visto que, nessas áreas, a caça predatória é mais intensa, por ser uma carne bastante apreciada pela maioria das comunidades.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pesquisadores da Suécia monitoraram a alteração de comportamento de peixes causada por resíduos de produtos farmacêuticos lançados pelo sistema de esgoto


Figura 1: Exemplar de Perca fluviatillis.
Pesquisadores descobriram que resíduos de medicamento que regula a ansiedade lançados no sistema de esgoto está tornando os peixes mais destemidos e famintos. O estudo conduzido por cientistas da Universidade de Umea, na Suécia, conseguiu comprovar que o comportamento dos peixes é alterado por este medicamento. Após ser usado ou ingerido pelas pessoas, componentes do remédio caem no sistema de esgoto, passam pelo sistema de tratamento sem sofrer alteração, e acabam em diferentes ecossistemas.
Os pesquisadores examinaram como os peixes perca, muito comuns na região da Escandinávia, se comportam quando expostos ao Oxazepam. Eles puderam notar mudanças nos peixes tanto na alimentação quanto na forma como vivem em sociedade. Para realizar o experimento foram usados tanques com concentrações de drogas correspondentes aos encontrados em águas em áreas povoadas na Suécia.
Figura 2: Cardume de Perca, espécie estudada.
“Normalmente os peixes [da espécie Perca fluviatillis ] são acuados e caçam em cardumes. Esta é uma estratégia conhecida para a sobrevivência. Porém estes que nadavam em águas contaminadas por Oxazepam se tornaram consideravelmente destemidos”, disse Tomas Brodin ecologista e autor do estudo publicado esta semana no periódico científico Science e apresentado nesta quinta-feira (14) durante a reunião anual da AAAS (sigla em inglês para Sociedade Americana para o Avanço da Ciência), em Boston.
De acordo com o estudo ficou perceptível que os peixes expostos a Oxazepam se tornaram solitários e ousaram em deixar locais protegidos para adentrar em áreas novas e potencialmente mais perigosas. Ao contrário dos que estavam em locais sem concentração de substâncias do medicamento que fora do grupo se mantinham escondidos em refúgios. “Os peixes expostos pareciam muito menos estressados e com menos medo, comportando-se de modo calmo e ousado”, disse Brodin em um comunicado.
Os peixes também se alimentaram mais rapidamente. Brodin alerta que como os peixes desempenham uma função importante na cadeia alimentar dos ambientes aquáticos, mudanças no comportamento alimentar pode acarretar em desequilíbrio ecológico. “nosso próximo passo será examinar que consequências isso pode ocasionar. Nas águas, quando peixes começam a se alimentar de forma mais eficiente, isto pode afetar a composição das espécies, por exemplo, e por fim ocasionar um aumento inesperado de espécies, como o acréscimo na população de algas”, afirmou Brodin.
Os peixes de cativeiro usados no estudo foram expostos ao medicamento e acumularam concentrações do medicamento no tecido muscular comparáveis as de peixes encontrados na natureza. Os pesquisadores acreditam ser provável que o peixe das águas da Suécia, local onde foi feito o estudo, muitos dos quais estão sendo expostos a doses igualmente diluídas de Oxazepam, pode estar sofrendo alterações em seu comportamento e as taxas de alimentação.
Os pesquisadores a firmam que a tendência é que cada vez mais se encontre resíduos do medicamento nas águas de tratamento de esgoto, não só na Suécia, como também em outras partes do mundo, tendo em vista a previsão de que o uso da droga deve aumentar.
“A solução para o problema não é parar de medicar as pessoas doentes, mas para desenvolver sistemas de tratamento de esgoto que possam capturar drogas perigosas para o meio ambiente”, diz o químico ambiental Jerker Fick, também autor do estudo.

Rio Arinos é foco da operação de combate à pesca depredatória


Fonte: Midia News

Os fiscais abordaram uma embarcação tripulada por dois homens

SECOM/MT


Dois homens foram indiciados e vários apetrechos utilizados na pesca depredatória foram apreendidos pela equipe de fiscalização da unidade regional da Sema em Juara, a 709 quilômetros de Cuiabá, na Região Médio-Norte do Estado. A operação foi realizada na última terça-feira (12/02), com o objetivo de coibir a pesca ilegal durante o período de defeso da piracema.

A equipe de fiscalização da Diretoria da Unidade Desconcentrada de Juara, percorreu Rio Arinos a partir da ponte, localizada próxima à cidade de Juara, num trecho de aproximadamente 100 km.

Os fiscais abordaram uma embarcação tripulada por dois homens. No barco foram apreendidas quatro varas com molinetes, uma caixa de pesca contendo duas iscas artificiais, um molinete sem vara, 20 chumbadas, 80 anzóis pequenos e uma balde repleto de minhocas usadas para isca, além de um exemplar da espécie Jurupensen e dois exemplares da espécie Jurupari, totalizando 2 kg. Em razão dos peixes apresentarem sobrevida foram soltos imediatamente.

Os homens foram autuados por crime ambiental pela prática de pesca ilegal em pleno período de defeso da piracema e encaminhados a Polícia Judiciária Civil de Juara, onde foram indiciados por crime ambiental. Os pescadores foram autuados em flagrante e multados em R$ 2 mil com acréscimo de R$ 10,00 por quilo de pescado.

“A fiscalização nessa reta final do período de defeso, contribuem enormemente para o declínio da icitiofauna da região”, explicou o diretor da Unidade Desconcentrada (DUD), de Juara, Joelson de Figueiredo Campos.

PERÍODO DE DEFESO

O período de defeso da piracema começou em Mato Grosso no dia 1º de novembro nos rios da bacia hidrográfica do Araguaia e no dia 05 de novembro, nos rios das bacias hidrográficas do Paraguai e Amazonas. Nesse período, que vai até 28 de fevereiro de 2013, fica proibida a pesca no estado, inclusive na modalidade pesque e solte.

A piracema é um processo natural, que ocorre em ciclos anuais e coincide com a estação das chuvas. Os peixes migratórios (peixes reofílicos) se deslocam rumo à cabeceira dos rios, onde buscam alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos. A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas.

As penalidades previstas para os infratores vão desde multa até a detenção estabelecidas na Lei Estadual nº 9.096, de 16 de janeiro de 2009 e na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008 e legislações pertinentes. A multa para quem for pego sem a Declaração de Estoque de Pescado ou praticando a pesca depredatória está definida na Lei 9096, e varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil.

As denúncias e outros crimes ambientais podem ser feitas pelo celular (65) 9983-7383 ou através do Disque-Denúncia, 0800 65 38 38.

Lei da Pesca ainda deve render muita polêmica em Mato Grosso


Fonte: O Documento

Uma das primeiras e mais importantes decisões que os deputados estaduais terão que adotar na retomada das atividades parlamentares é a respeito da Lei 9.794/2012 de autoria do deputado Zeca Viana, líder do PDT que aperfeiçoou a Lei da Pesca promovendo proibições que geraram crise e a suspensão dos efeitos legais por um acordo político e jurídico. “Vou flexibilizar minha proposta para atender a demanda, já que foram realizadas 12 Audiências Públicas que demonstraram uma forte divisão entre os preservacionistas e os defensores do direito a pesca legal”, admitiu Zeca Viana.

De posse de um substitutivo integral e num acordo com a Mesa Diretora, Zeca Viana apresenta sua nova proposta no Colégio de Líderes da próxima 3ª feira, 19, que poderá, se houver consenso ser votada imediatamente ainda no mês de fevereiro. A Lei 9.794/2012, alterou dispositivos da Lei 9.906/2009 proibindo o transporte de pescado de qualquer natureza para evitar o despovoamento dos rios e melhorar significativamente a piscosidade nos mananciais hídricos de todo Mato Grosso, mas não proibiu a pesca, apenas o transporte e a obrigatoriedade do consumo próprio nas margens dos rios. “A nossa proposta inicial que foi aprovada, virou lei, mas por um acordo acabou tendo seus efeitos suspensos, não proíbe a pesca e sim o transporte do pescado por não profissionais. Queremos preservar o meio ambiente, já que está cientificamente comprovado que espécies estão desaparecendo de nossos rios, por isso é necessário adotar medidas urgentes”, acrescentou o parlamentar pedetista.

Para Viana, mudanças de hábitos exigem dedicação por parte de todos, mas elas devem acontecer para o bem comum e para um futuro melhor para todos, principalmente para aqueles que vivem da pesca ou que consideram a alimentação de peixes como uma das mais nutritivas e benéficas para o corpo humano. A lei aprovada e não em vigência, prevê que o pescador amador deve pescar na modalidade pesque-e-solte, não podendo fazer o transporte do pescado nos próximos três anos, estipulando uma cota zero. Mesmo assim, a lei estipula que se pode preparar o peixe para o consumo próprio na beira do rio. Já no quarto ano, a cota será de três quilos e a partir do quinto ano, será de cinco quilos por pescador.

A legislação suspende a emissão de novas licenças para pescadores profissionais e proíbe o abate e o transporte das espécies dourado e piraíba, admitindo que o pescador profissional tenha acesso a 100 kg por semana. Mesmo não estando em vigor, a lei prevê que o Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), poderá ter ter autonomia para definir o tamanho mínimo e máximo de captura de cada espécie, proíbe a pesca com anzol ou garanteia “secos” e admite que a fiscalização conte com a participação de ONGs - Organizações Não Governamentais. “Precisamos de um ponto de equilíbrio”, defendeu Zeca Viana.

Embrapa Estudos e Capacitação realiza seminário


Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca - XVIII CONBEP - Noticias!

A Comissão Organizadora do XVIII CONBEP, informar que o evento estará sendo realizado no período de 20 a 24 de outubro de 2013, no Parque de Exposições do município de Paulo Afonso, Bahia, com o tema principal: "Engenharia de Pesca: Responsabilidade socioeconômica e ambiental para o desenvolvimento da pesca e aquicultura" e simultâneamente ao Congresso acontecerá o II Simpósio de Pesca Esportiva.

O Evento será promovido pela Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado da Bahia AEP/BA, a Federação das Associações dos Engenheiros de Pesca do Brasil FAEP/BR e a Associação Brasileira de Engenharia de Pesca ABEP.

Fonte: Fabrício Freitas, M.Sc Professor Assistente Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Campus VIII.  Leia mais: http://amazoniz-pesca-e-aquicultura.webnode.com/news/conbep-2013/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Peixes ficarão menores e mais escassos nos oceanos, diz estudo

Peixes ficarão menores e mais escassos nos oceanos, diz estudo

Fonte: Ambiente Brasil, Fev/2013 (http://noticias.ambientebrasil.com.br)
Notícias - 31 de janeiro de 2013

A pesca industrial e as mudanças climáticas podem impactar no tamanho dos peixes e torná-lo mais vulneráveis a predadores, de acordo com estudo realizado por cientistas australianos e finlandeses, publicado no periódico “Biology Letters”, da Academia de Ciências Britânica. Com isso, aumenta o risco de extinção de espécies cruciais para alimentação dos humanos.

Estudiosos já tinham observado como a pesca industrial, ao capturar os espécimes maiores, e o aquecimento global, ao reduzir o teor de oxigênio dissolvido nos oceanos, reduzem o tamanho médio dos peixes. Mas as consequências mundiais e de longo prazo deste fenômeno eram desconhecidas.

Um modelo feito em computador deste encolhimento progressivo nos próximos 50 anos tenta compreender o impacto sobre a população de cinco espécies de peixes do Oceano Pacífico. Eles chegaram à conclusão de que, mesmo com um tamanho reduzido em apenas 4%, em média, a taxa de mortalidade vinculada aos predadores poderia aumentar em até 50% e o volume de pesca diminuiria proporcionalmente.

“Mesmo uma ligeira diminuição no tamanho de uma espécie de peixe pode ter efeitos importantes em sua mortalidade natural”, acrescentaram os cientistas. Seus cálculos consideraram cinco espécies comumente pescadas por barcos de arrasto australianos, entre elas o hoki, o congro-rosa e uma variedade de peixe-crocodilo.

Segundo seus modelos, a massa total de cada espécie diminuiria entre 5% e 35%, com exceção do hoki. Se o tamanho médio deste peixe encolher muito, o número de hokis aumentaria 10% enquanto eles se aproximariam das zonas costeiras para escapar de seus predadores.

Para os cientistas, não há dúvidas de que o ser humano está em curso de mudar os ecossistemas marinhos de todo o planeta, diretamente através da pesca ou indiretamente devido ao aquecimento do clima. “As práticas que ignoram as mudanças atuais correm o risco de sobrestimar os recursos em longo prazo e conduzir à sua superexploração”, insistiram os autores do estudo.