sábado, 30 de março de 2013

Reunião com os alunos de Engenharia de Pesca da UFPA dia 02 de abril de 2013


A Comissão de Reconhecimento de Curso de Graduação estará realizando a avaliação do curso no período de 03 a 06 de abril de 2013. Portanto, e muito importante a participação dos estudantes do curso na reunião agendada pelo Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca para debatemos sobre essa visita, pois no dia 04 de abril de 2013 (quinta-feira) ás 10h30min acontecerá uma reunião com alunos do curso de Engenharia de Pesca da IES com a Comissão.

Pretendermos com a reunião organizar as idéias, bem como esclarecer dúvidas, assim, contribuindo para um melhor encontro entre os estudantes do curso com a Comissão.

Para reforçar, a reunião será dia 02 de abril de 2013 (terça-feira) ás 18h na sala 2 do bloco 1. Venha contribuir conosco!


Fonte de renda, maior faixa contínua de manguezal do mundo corre perigo


Fonte: G1.globo.com

Um estudo internacional, publicado no mês passado, revela: está no Brasil a maior faixa contínua de manguezal do mundo.


Um estudo internacional, publicado no mês passado, revela: está no Brasil a maior faixa contínua de manguezal do mundo. Mas essa fonte de alimento e renda para milhares de brasileiros corre perigo. É o que mostram Vladimir Netto e Hélio Gonçalves na segunda reportagem da série especial que o Jornal Nacional apresenta esta semana.
São milhões de litros de água sendo despejados pelos rios no mar a todo momento. E uma imensa floresta: a maior faixa contínua de manguezal do mundo. Começa perto de Belém do Pará e vai até São Luis do Maranhão.
“Esses manguezais têm uma área de sete mil e quinhentos quilômetros, que é uma área superior aos manguezais da Índia e Bangladesh e os manguezais de Papua-Nova Guiné, que têm aproximadamente seis mil quilômetros de extensão”, diz o geólogo Pedro Walfir.
No país todo, são mais de 11 mil quilômetros quadrados de manguezais espalhados do Amapá até Santa Catarina. Mas só no Norte do Brasil ele encontrou condições tão boas para crescer. Basta olhar as árvores.
Na Amazônia, com a grande quantidade de chuva e a imensidão dos rios, a água fica menos salgada. Por causa disso, do sol forte o ano inteiro e da lama rica em nutrientes, as árvores de mangue crescem mais, e algumas chegam a 40 metros de altura.
O mangue vermelho faz verdadeiras esculturas na floresta. O mangue preto espalha suas raízes que saem da lama em busca de oxigênio. Pelas folhas, expulsa o sal do mar.
“O truque para ela se adaptar ao manguezal é conseguir eliminar o sal do organismo”, explica o biólogo Marcus Fernandes.
Nesse ambiente, as aves se multiplicam. O guará tem a cor que tem por causa do que ele come no manguezal. Há também muitos peixes e, claro, caranguejos, espécie-chave para esse ecossistema.
“Quando eles cavam suas tocas, as suas galerias, eles estão cavando o meio pelo qual o ar entra no chão do manguezal, no chão do manguezal, e isso é importante para o sistema”, acrescenta Marcus Fernandes.
Na beira do rio, aparecem três catadores. Os mais velhos de 12 irmãos que vão tirar o sustento de toda a família do manguezal, ou mangal, como eles chamam. Para entrar na lama eles vestem calça, luva e sapato, e rapidamente nos deixam para trás.
Andar por lá não é nada fácil. Exige esforço físico, coordenação, sorte e não pode pisar longe dos galhos. Se pisar longe dos galhos, já era. Você não tem a menor chance.
Logo a roupa e a pele se misturam à lama. Em meia hora, mais de 20 caranguejos. “O almoço já tem. Nós viemos só tirar mesmo para fazer o assado quando chegar em casa”, diz um dos meninos.
Eles lavam os caranguejos no rio sob a chuva da Amazônia. São para o almoço. Mas na maioria das vezes os caranguejos vão mesmo é para o mercado.
Na feira de Bragança, norte do Pará, caranguejo não falta.
“Aqui é domingo a domingo. Quando não tem, o pessoal está procurando, tem que ter todo dia”, conta um vendedor.
Muitos não aguentam e morrem. A cena incomoda até quem é de lá.
“Isso não é comida típica para a gente, isso é alimentação diária. A gente fica com medo de o tempo comprometer. A falta de consciência de conservação e preservação e comprometer o futuro da espécie”, reflete o vidraceiro Fábio José Ribeiro dos Santos.
O pesquisador acha que é possível preservar o manguezal para as próximas gerações. “Eu acredito que os manguezais podem garantir e coexistir com futuras gerações desde que a gente tenha habilidade para utilizá-lo de forma sustentável e as nossas autoridades tenham a sabedoria de aprovarem leis que permitam a conservação desse ecossistema”, conclui o geólogo Pedro Walfir.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Rochas abaixo do fundo do Oceano Pacífico têm seres vivos, diz estudo

Fonte: Ambiente Brasil, Mar/2013 (http://noticias.ambientebrasil.com.br) 


Uma equipe internacional de cientistas encontrou evidências de micro-organismos vivendo dentro de pedras basálticas encontradas logo abaixo do fundo do Oceano Pacífico – cobertas por 2,5 km de água e centenas de metros de sedimentos. 

A pesquisa, publicada na última semana na renomada revista “Science”, revelou a existência de um vasto “ecossistema” nestas rochas. Os micro-organismos (bactérias, fungos e outros seres) vivem em total ausência da luz e quase totalmente desligados do mundo exterior, segundo o jornal britânico “Daily Mail”. 

Exemplares de pedras foram retiradas do fundo do Pacífico, próximo à costa Oeste dos Estados Unidos. Analisando estas rochas, os pesquisadores encontraram sinais de que micro-organismos vivem ali. “Nós encontramos as primeiras evidências diretas de vida enterrada profundamente abaixo da crosta oceânica”, afirmou o biólogo Mark Lever, da Universidade da Dinamarca, um dos autores do estudo. 

“Nossa descoberta sugere que há um vasto ecossistema nas rochas, que sobrevive fazendo quimiossíntese”, disse Lever. A quimiossíntese é o processo de produção de matéria orgânica através de substâncias inorgânicas, sem necessidade de luz solar. 

“Há pequenas porções nas rochas basálticas do fundo do oceano e a água escorre sobre elas”, afirmou o pesquisador. “A água provavelmente reage com compostos minerais e ferro, e libera hidrogênio. Os micro-organismos usam o hidrogênio como fonte de energia para converter dióxido de carbono em material orgânico.”

Ciclo de Palestras 2013 no campus de Bragança/UFPA






EDITAL PARA PARTICIPAÇÃO NO I CICLO DE PALESTRAS DO INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS (IECOS) E V CICLO DE PALESTRAS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA

1.    DO PERÍODO DE REALIZAÇÃO
O evento ocorrerá de 08 à 10 de abril de 2013.
2.  DA ENTREGA DOS RESUMOS
Todos os resumos deverão ser submetidos até 03 de abril de 2013.
Os resumos deverão ser entregues no Lab. de Pesca e Navegação (LAPEN) ou pelo e-mail: petpesca@ymail.com
Cada discente só poderá apresentar um trabalho.
Em caso de dúvidas procurar os representantes do PET-Pesca e do Laboratório de Pesca e Navegação (LAPEN).
3. DA CLASSIFICAÇÃO DOS RESUMOS
Os resumos serão classificados nas seguintes categorias:
3.1. Trabalhos completos
Nesta categoria serão aceitos trabalhos que já tenham sido concluídos, podendo ter sido ou não publicados em revistas científicas especializadas.
3.2.    Trabalhos preliminares
 Trabalhos que ainda estejam na fase de desenvolvimento e já possuam resultados preliminares.

4.     NORMAS PARA SUBMISSÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS
4.1.       O resumo deve ser redigido em apenas 1 (uma) página, configurada para papel A4 (21 cm x 29,7 cm), em fonte Times New Roman, tamanho 12, com margem esquerda de 2,5 cm, margens direita, superior e inferior de 2,0 cm, cabeçalho e rodapé de 1,25 cm, em espaçamento simples, justificado.


4.2. Os resumos devem incluir:
                4.2.1. Título: O título do trabalho deverá ser escrito em caixa alta e em negrito, com o máximo de 20 palavras, e deverá identificar com clareza a natureza do trabalho.
4.2.2. Autores: deverá constar o nome completo do aluno que irá apresentar oralmente o trabalho e em seguida o nome do orientador.
4.2.3. Corpo do resumo: Deverá ser estruturado e não exceder 500 palavras. Neste item deverá conter:
·         Introdução: deve estabelecer com clareza o assunto abordado no trabalho de forma sucinta e objetiva.
·         Objetivos: apresentar o objetivo geral do estudo.
·         Metodologia: descrever os procedimentos empregados para a realização da pesquisa, local, amostra, tratamento estatístico, entre outros aspectos que o autor considerar necessário.
·         Resultados: destacar os principais resultados obtidos no estudo.
·         Conclusão: apresentar a resposta ao objetivo da pesquisa (será exigido apenas aos trabalhos que estejam classificados no item 3.1. deste edital).
·         Palavras-chaves: deverão ser colocadas em seguida ao Resumo número máximo de cinco.

4.3. Instituição: Referenciar, no rodapé, a qualificação e a instituição, a qual se encontra vinculados o (os) autor (es) do resumo.
5. DA AVALIAÇÃO
            Os trabalhos serão avaliados por uma banca avaliadora de dois docentes vinculados ao campus universitário de Bragança, em duas etapas:
5.1. Avaliação dos resumos: Será avaliado o conteúdo, clareza, coerência e coesão.
5.2. Avaliação das apresentações orais: Será avaliada postura, clareza, objetividade e domínio do conteúdo.
5.3. Do tempo de apresentação: o trabalho deverá ser apresentado no tempo máximo de 10 minutos, a banca terá 5 minutos para arguição e a plateia também terá 5 minutos para perguntas.
6. DA CLASSIFICAÇÃO
Será classificado o melhor trabalho aquele que alcançar a maior nota declarada pela banca examinadora, independentemente ser for resumo completo ou preliminar.
A premiação será publicada pela comissão organizadora um dia após o final do evento.
7. DA ENTREGA DOS CERTIFICADOS
Os certificados serão redigidos, baseados nos resumos de inscrição e entregues após as apresentações.

Observação: O título correto dos resumos e os nomes dos autores são de total responsabilidade do autor.

CONAPE confirma que 4ª Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca será realizada em novembro

Fonte: MPA, Mar/2013 (http://www.mpa.gov.br)

O ministro Marcelo Crivella prestigiou a abertura da primeira reunião ordinária em 2013 do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE), na manhã de quarta-feira (20/03), em Brasília. Segundo ele, apesar de os brasileiros comerem pouco peixe – menos do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o País tem de importar pescado para atender à sua demanda. Para ele, é preciso superar as dificuldades e viabilizar o aproveitamento dos reservatórios do País para a produção pesqueira. 

O ministro solicitou que os conselheiros incluíssem em sua pauta a discussão de políticas para a lagosta e a pesca de arrasto. Entre as medidas aprovadas pelo conselho ao longo do dia está a realização da 4ª Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca nos dias 5 a 7 de novembro, em Brasília. Ficou acertado que este grande evento – em que a categoria discute as questões mais importantes para a aquicultura e a pesca brasileira - será precedido por conferências estaduais e regionais nos meses de junho a agosto. 

Outra importante decisão do CONAPE, que representa as bases do setor pesqueiro e aquícola nacional e conta com 54 conselheiros é promover o Iº Encontro Nacional de Saúde e Segurança na Pesca Artesanal e Industrial, conjuntamente com a 4ª Conferência Nacional, na capital federal. O encontro terá o apoio, além do Ministério da Pesca e Aquicultura, dos ministérios da Previdência Social, da Saúde, do Trabalho/Fundacentro e da Marinha do Brasil. 

Plano Safra Na parte da tarde, Alexandre Giehl, coordenador geral de Assistência Técnica, Capacitação, Associativismo e Cooperativismo da Pesca e Aquicultura (SEIF), do MPA, fez uma exposição sobre o andamento do Plano Safra. Lançado em outubro do ano passado, o plano, segundo Alexandre, já tem os primeiros números que comprovam o seu impacto no mercado. No último trimestre de 2012 a rede bancária oficial acertou 7.494 contratos pelo plano, que envolveram recursos da ordem de R$ 115 milhões. 

O Plano Safra disponibiliza ao todo no mercado R$ 4,1 bilhões e tem a meta de levar o Brasil a produzir 2 milhões de toneladas de pescado até o final de 2014. Os conselheiros também discutiram temas como a pesca industrial do País. 

O CONAPE confirmou ainda a programação de suas reuniões ordinárias em 2013. Elas ocorrerão em maio, nos dias 21 e 22; em agosto, nos dias 27 e 28; e em novembro, dias 26 e 27. 

XVIII CONBEP 2013 - Paulo Afonso





Olá graduandos de Engenharia de Pesca e  alunos de cursos Técnico em Pesca, Aquicultura, Recursos Pesqueiros e demais áreas afins, aos poucos estão sendo liberados informações atualizadas sobre a Décima Oitava edição do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca - XVIII CONBEP, sendo este a ocorre na cidade de Paulo Afonso no Estado de Bahia, no período de 20 a 24 de outubro de 2013 com a temática  Engenharia de pesca: responsabilidade socioeconômica e ambiental para o desenvolvimento da pesca e aquicultura

Veja as taxas de inscrição por categoria



Pré-Programação do Evento

1 - Conferências:



2 - Mini-cursos



3 - Mesas-Redonda:



4 - Palestras:



Para mais informações sobre o evento entre em contato com os organizadores. Infelizmente ainda não se tem um site oficial do evento, parece que no final do mês de abril o site estará no ar, ficaremos aguardando, mais para o momento já existe uma conta no Facebook sobre o CONBEP, veja aqui https://www.facebook.com/congresso.pesca?fref=ts . 

informações: 
(75) 9100-9298
(71) 9262-7102

quinta-feira, 28 de março de 2013

Programação da Semana do Calouro 2013


Olá Calourada de 2013, sejam bem vindos a Universidade Federal do Pará - Campus Universitário de Bragança, estamos tornando público a programação geral da Semana do Calouro 2013 e a programação especifica para os Calouros do curso de Engenharia de Pesca.

A programação tem início dia 01 de abril de 2013, sendo este dia voltado para todos os calouros do Campus de Bragança/UFPA e no dia 2 a 5 de abril de 2013 e a programação específica para os calouros de Engenharia de Pesca, para os demais estudantes do Campus procura a diretória da faculdade de seu curso para obter detalhes da programação específica.

A muitos anos a programação específica para os calouros do curso de Engenharia de Pesca vem sendo organizada pelo grupo PET-Pesca, tendo um planejamento cuidadoso, para melhor receber e informar os novos alunos a respeito desse grandioso curso, com organização de visitas técnicas em empreendimentos do ramo profissional de um Engenheiro de Pesca, tais como piscicultura, ostreicultura, indústria de processamento de pescados entre outras, palestra explicando o que é o curso de Engenharia de Pesca, com informações sobre o curso, mercado de trabalho, as disciplinas (grade curricular), aulas práticas em laboratórios e em campo, estágios e etc. Portanto, e importante a participação dos Calouros 2013, onde poderão vivência nesse primeiro momento as áreas de atuação de um profissional Engenheiro de Pesca, conhecendo também as entidades estudantis que fazem parte da Faculdade de Engenharia de Pesca de Bragança/UFPA (Grupo PET-Pesca e o Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca).



A programação geral do Campus de Bragança conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Bragança - SEMUSB, ocorrendo nos dias 05, 09 e 10 de Abril de 2013, com palestras sobre DST's e distribuição de camisinhas, vacinação, verificação de pressão arterial entre outras. VEJA PROGRAMAÇÃO DA SEMUSB

A biblioteca do Campus de Bragança também estará com atividades para os novos alunos da UFPA, ofertando algumas oficinas como: Normalização de trabalhos acadêmicos, Livros eletrônicos, Portal Capes, etc.. Veja PROGRAMAÇÃO DA BIBLIOTECA



sábado, 23 de março de 2013

Conheça o trabalho dos pescadores de mapará no rio Tocantins


Reportagem interessante sobre o trabalho cooperativo de uma comunidade para a superação de problemas, tendo como resultado o bem estar de todos da comunidade e a preservação do ambiente aquático  garantindo a perpetuação da única ou a mais importante fonte de renda dos moradores. São essas ações que órgãos governamentais, instituições, ONGs e etc. deveriam está acolhendo, orientando e apoiando financeiramente, para que tais práticas continuem. A reportagem poderia ter sido bem melhor, mais já valeu a iniciativa de mostra o trabalho da comunidade.


Fonte: É do Pará

Trabalho exige paciência, vigor físico e conhecimento. Pescadores também precisam preservar a natureza.



A pesca do mapará, peixe típico dos rios da Amazônia, exige paciência. Os pescadores se reúnem no rio Tocantins na escuridão da madrugada, usando a lua como fonte de iluminação, em barcos de médio porte, como as rabetas, e até canoas, que se movem com a força dos braços dos ribeirinhos.
O grupo vai aumentando conforme a comitiva desce o rio. Ao longo do caminho, existem locais com profundidade de até 23 metros, e são nesses poços que os cardumes de mapará costumam ficar. Encontrar o local ideal é função do taleiro, que geralmente é o pescador mais antigo e experiente da comunidade. Depois de horas baixando a corda e mergulhando a vareta, o taleiro dá o sinal e começa o trabalho pesado.
Os ribeirinhos remam com toda força para soltar a rede e cercar o cardume antes que os peixes fujam. Essa ação é chamada de borqueio. Enquanto isso, outros pescadores batem na água para encurralar os peixes dentro do cerco. A água é barrenta, e por isso a visibilidade é quase zero, por isso, é impossível ver o trabalho dos mergulhadores, que são responsáveis por amarrar a rede - uma tarefa difícil e perigosa.
A rede começa a ser puxada após a amarração. Conforme a malha vai subindo, o cardume vai aparecendo. Depois da pesca, todos se reúnem para partilhar os peixes. A divisão é feita no meio do rio.
Esta divisão ocorre há cerca de quatro anos, quando os ribeirinhos passaram a se reunir em associações. Agora, além de pescar eles também são responsáveis pela preservação do meio-ambiente, uma parceria que dá certo porque com a manutenção da fauna dos rios, o ribeirinho terá sempre sua principal fonte de renda.

Ciclo de Palestras em Bragança!


quarta-feira, 6 de março de 2013

Comunidade acadêmica elege política pública como tema para Semana do Calouro


“Política Pública e Desenvolvimento Local” será o tema da Semana do Calouro 2013, escolhido pela comunidade acadêmica, por meio de uma enquete virtual, realizada pela segunda vez na UFPA. A enquete foi elaborada pelas Pró-Reitorias de Extensão (Proex) e de Ensino de Graduação (Proeg). A temática deverá ser referência para vários eventos no decorrer do ano.
De acordo com o pró-reitor de Extensão, Fernando Arthur, o tema foi sugerido porque é importante fazer com que a transferência de tecnologia para a sociedade se debruce sobre as mais diferentes áreas: habitação, saúde, saneamento, alimentação e nutrição, escola, educação, cultura e lazer, entre outros. É importante compreender o local de execução das políticas públicas, visando ao desenvolvimento próprio. “O tema reconhece a necessidade de tapar abismos, uma vez que é necessário o diálogo da universidade para a formação de políticas públicas. Ele, da mesma forma, reúne, de maneira interdisciplinar, institutos e campi diferentes”, afirma.
Recepção - No dia 4 de abril, a UFPA realiza a recepção oficial dos calouros 2013. A programação inicia às 7h, com o credenciamento no Centro de Eventos Benedito Nunes. Para receber o kit do calouro, o aluno deverá trazer 1 kg de alimento não perecível e apresentar comprovante de sua Habilitação. Além disso, no mesmo dia, será realizada a doação de sangue, no posto móvel do Hemopa, para aqueles com interesses em doar.
A programação da aula também conta com apresentação dos dirigentes da Reitoria e das Pró-Reitorias, às 9h. Logo após, às 9h30, será dado o início à cerimônia de recepção, seguida pela entrega da premiação aos primeiros colocados do Processo Seletivo. Às 11h, será dado início à programação cultural promovida pela Proex.
Durante o ano -  De acordo com a coordenadora de Apoio ao Discente (CADIS) da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), Rita Véras, responsável pela Programação do Calouro, “desde o ano de 2012, foi detectado – após reuniões - que o calouro tinha muita ansiedade e curiosidade em ser recebido pelos gestores da Instituição, ou seja, pelo reitor e pelos pró-reitores. A partir daí, iniciamos um trabalho de socializar o tema/evento com esses gestores (enviando convite a todos), para que cada um contribuísse com uma abordagem sobre o assunto. Lembramos, ainda, que, anualmente, o tema escolhido, após enquete, norteia as ações que serão desenvolvidas durante o ano, iniciando sempre com o evento “Recepção do Calouro”, explica Rita.
Confira aqui a programação do evento.
Texto: Fábia Sepêda – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação / evento

Aos Calouros dos cursos do Campus de Bragança aguardem que logo estaremos divulgando a programação, e aos calouros do curso de Engenharia de Pesca estaremos divulgando esse mês a programação específica, aguardem que teremos muitas novidades!

domingo, 3 de março de 2013

UE aprova cronograma para fim do descarte de pesca acidental

Fonte: S.O.S. Save Our Seas!

Até 2019, prática deverá ser totalmente proibida nas águas territoriais e barcos da União Europeia, definiram os ministros da Pesca dos países-membros. Atualmente, 40% dos peixes capturados são devolvidos mortos ao mar.
Com uma abrangente reforma, a União Europeia (UE) procura mudar o rumo de sua política de pesca e proibir a prática do descarte de peixes capturados indesejadamente, já que na maioria das vezes tais peixes estão feridos ou mortos ao chegar de volta à água.
De acordo com o negociador-chefe da proposta em Bruxelas, o ministro irlandês da Pesca, Simon Coveney, o acordo conseguido na madrugada desta quarta-feira (27/02) irá “mudar a forma como se pesca na Europa.”
Mas existem exceções, e parte do pescado ainda poderá ser descartado. Ulrike Rodust, deputada social-democrata no Parlamento Europeu, critica que a proibição tem lacunas, porque o consenso entre os ministros prevê uma redução de 7% ao longo de vários anos, de 2014 a 2019. Além disso, a nova legislação será introduzida de forma gradual nas diferentes águas territoriais europeias.
Parte da indústria pesqueira alemã saudou o resultado. Graças à proibição do descarte, futuramente, será possível precisar as reais cotas de pesca, disse em Hamburgo o diretor do Centro de Informação sobre o Peixe (FIZ, na sigla em alemão), Martin Keller.
Também faz parte da reforma a definição de cotas sustentáveis de pesca, ou seja, futuramente só poderá ser pescada a mesma quantidade de peixes que vão crescer futuramente. Os ministros já haviam concordado sobre essa decisão no ano passado.
Os países-membros da UE terão agora de negociar o acordo com o Parlamento Europeu. Até fins de junho, a Irlanda pretende que a proposta seja aprovada.

Quase metade do pescado volta para o mar
Em média, em todo o mundo, os pescadores capturam acidentalmente uma enorme quantidade de peixes. Num grande barco de camarão, por exemplo, os pescadores jogam fora todos os animais marinhos que não sejam camarões. A organização ambiental WWF estima que 40% de todos os peixes capturados voltam à água. Esses animais não sobrevivem – eles morrem devido à rápida mudança de pressão ao serem puxados pelas redes.
A planejada proibição do descarte na União Europeia deverá, agora, garantir a preservação das espécies. A proibição deverá valer tanto para grandes traineiras quanto para pequenas empresas familiares. Em vez de jogar o peixe no mar, eles deverão ser levados para terra, para ser vendidos como alimento ou ser transformados em farinha de peixe.
A proibição deverá valer em águas territoriais da UE, como também para todos os navios dos países-membros do bloco que pescarem em outras águas, por exemplo, na costa da África ou da Groenlândia. Como a UE dispõe da quinta maior frota pesqueira do mundo, chega-se assim muito mais próximo da meta de se acabar com a sobrepesca.

Pesca excessiva na África
Para a União Africana, a sobrepesca também é um tema importante. Em muitas regiões costeiras africanas, o peixe é a principal fonte de alimentos. Somente populações intactas de peixes podem garantir a segurança alimentar na região. Por esse motivo, o programa Parcerias para as Pescas Africanas promove a pesca sustentável em todo o continente.
Nesse contexto, a captura acidental assume um papel cada vez mais importante, mesmo que a quantidade pescada pelos africanos seja bem menor que a dos europeus. O número de grandes barcos industriais na África é menor que na Europa. A maioria dos pescadores aproveita quase todos os peixes que vêm a bordo – seja pelo consumo próprio ou pela venda.
“O grande problema na África é a pesca ilegal”, afirmou Alex Benkenstein, pesquisador marinho no Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais. “Muitos pescadores sem licença capturam peixes cujas populações estão ameaçadas. Além disso, muitos dos pescadores licenciados capturam mais peixes do que devem, contribuindo assim para a pesca excessiva.”

Menos captura acidental – grandes problemas
A eurodeputada Ulrike Rodust redigiu a proposta de proibição do descarte. Ela afirmou entender que sua proposta pode trazer dificuldades para os pequenos pescadores de camarões do Mar Mediterrâneo. Ela explicou, no entanto, que “agora não é o momento de dificultar ainda mais a vida dos pescadores”, disse, “mas fazer com que, um dia, as populações de peixes se regenerem.” Segundo Rodust, um estudo constatou que 37 mil novos postos de trabalhos serão criados até o ano 2032, caso as novas regras sejam seguidas.
Quando os pescadores voltam aos portos após uma jornada de 12 horas de trabalho, eles se perguntam como as novas regras irão influenciar seu cotidiano. Os Estados-membros da UE aprovaram a nova política de pesca, mas terão agora que negociar com o Parlamento Europeu, que terá ainda de aprovar a proposta.