quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nível dos reservatórios compromete a criação de tilápia em tanques de MG

    Fonte: www.g1.globo.com
A preocupação com a estiagem continua no Sudeste. A represa de Furnas, no sul de Minas Gerais, está em um nível crítico, o que afeta a produção de peixes, que já caiu pela metade. A situação é desanimadora para os criadores, justamente em uma época que há aumento nas vendas, como a Semana Santa.
O lago do reservatório da usina hidrelétrica de Furnas banha 34 municípios do sul de Minas Gerais. As águas da represa também são aproveitadas para a piscicultura no sistema de tanques rede, onde as gaiolas cercadas por telas ficam submersas.
O criador de peixes Giovani Ricci chegou a produzir dez toneladas de tilápias por ano em 15 tanques redes que montou em frente à propriedade, no município de Alfenas. Hoje, com o reservatório muito abaixo do nível normal, ele teve que abandonar a criação de peixes. “A água onde eu tava criando secou tudo. Não tem mais. Está vazio mesmo”, diz.
Atualmente, o lago de Furnas está com apenas 20% do volume útil de armazenamento. Em Alfenas está concentrado um grande número de criadores. Nos últimos dois anos, a produção da região caiu pela metade. E as previsões para esse ano não são nada otimistas.
“Os piscicultores estão reduzindo a quantidade de gaiola na água devido à instabilidade do nível do reservatório. Muitos produtores estavam mais nas cabeceiras da represa. Na medida em que o nível vai baixando, o nível do reservatório não é suficiente para conservar essas gaiolas”, diz Fernando Donizete Lino, agrônomo da Emater/MG.
No caso da tilápia, o sistema de tanques rede consegue produzir até 150 quilos do peixe por metro cúbico. Uma gaiola deve ser colocada em uma área com pelo menos três metros de profundidade para garantir a saúde da produção. Quando o nível de água começa a baixar no lago, os piscicultores precisam mudar os tanques de lugar para que os peixes não morram por falta de oxigênio.
Com o nível de água tão baixo, o criador Denilson Gomes perdeu pelo menos 20 mil quilos de peixes só este ano. Ele tinha 70 tanques em 2013. Hoje, está só com 30 gaiolas que tiveram que ser deslocadas para um local mais fundo no lago, a um quilômetro de distância da propriedade. Se a água continuar a baixar, o trabalho vai ficar ainda mais difícil.
“Não estou pondo mais peixe porque vai chegar em agosto e setembro, quando entra a seca, é a água não subiu o suficiente. Daí, a gente vai ter muita perca de peixe”, diz Gomes.
Segundo a associação dos municípios banhados pelo lago de Furnas, cerca de 350 criadores já abandonaram a atividade por causa do baixo nível da água.

domingo, 26 de abril de 2015

A Tilápia e o Desenvolvimento do Sertão de Itaparica/PE - Análise Econômica para Investimentos de Desenvolvimento na Região



TítuloA Tilápia e o Desenvolvimento do Sertão de Itaparica/PE - Análise Econômica para Investimentos de Desenvolvimento na Região.

Referência: Barroso, R. M. 2014. A Tilápia e o Desenvolvimento do Sertão de Itaparica/PE - Análise Econômica para Investimentos de Desenvolvimento na Região. Embrapa Pesca e Aquicultura, 2014. 46pp.

Apresentação: O cultivo de tilápia é o mais importante dentre os cultivos aquícolas do Brasil em termos de volume produzido e no aspecto socioeconômico. A produção nacional de 253.824 t em 2011 (47% de toda aquicultura nacional) (MPA, 2012) – elevou o país para a 5ª posição no ranque mundial de produção da espécie. A permissão de uso das águas da união para este fim (Instrução Normativa Interministerial N°6, de 31 de maio de 2004) tem sido um dos fatores que alavancaram a produção a partir de 2005. Abrangendo 31% dos produtores da espécie (MPA, 2011), o Nordeste é uma das regiões responsáveis por esse êxito. Atualmente, o Lago de Itaparica, localizado no Submédio São Francisco está entre as cinco regiões mais produtoras de tilápia do país (MPA, 2011). A atividade vem se estabelecendo como um importante recurso na região que possui um baixo nível de renda, poucas oportunidades de trabalho e baixo nível educacional da população. Este documento apresenta os resultados do estudo de viabilidade financeira realizado para justificar as ações e investimentos do estado que beneficiarão associações de piscicultores familiares da região. Conclui-se como resultado dos modelos estudados que o investimento em um entreposto de pescado coletivo beneficiará os produtores envolvidos pela disponibilidade e garantia de processamento permanente para as associações envolvidas.

Raro tubarão 'pré-histórico' é encontrado na costa da Espanha


Um raro tubarão-cobra, conhecido como "fóssil vivo", foi encontrado na costa de Tenerife, na Espanha. Segundo o órgão de proteção de vida marinha das Ilhas Canárias, o tubarão apresentava marcas de mordidas pelo corpo.

Raro tubarão-cobra foi encontrado na costa da Espanha (Foto: Reprodução/Facebook/RedPROMAR Gobcan)
Este tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras.

Ele tem esse nome, pois seu corpo lembra uma enguia (Foto: Reprodução/Facebook/RedPROMAR Gobcan)
Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos. Segundo especialistas, o tubarão Chlamydoselachus anguineus é a mais antiga das mais de 500 espécies de tubarão conhecidas atualmente.

Fonte: http://www.fishesofaustralia.net.au/

Engenharia de Pesca: importância para a Amazônia

Olá discente do curso e demais interessados, segue abaixo uma notícia do nosso Prof. Dioniso Sampaio (Instituto de Estudos Costeiros - IECOS-UFPA/Bragança) publicada no jornal Beira do Rio da Universidade Federal do Pará - UFPA. 

por Dioniso de Souza Sampaio* / Outubro e Novembro de 2014

foto: Acervo Pessoal


As regiões geográficas brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) foram colonizadas e desenvolvidas historicamente de modo muito diverso. A Região Norte (Amazônica) - legalmente incluindo territórios de cinco países (Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia e Venezuela) - apresenta lógicas diferentes de produção, competição, assalariamento, consumo e de formação intelectual, todas, no entanto, ligadas por apenas duas línguas, de alegre identidade cultural, e poderes políticos que, embora diversos, se mostram atualmente capazes de costurar pactos entre as elites oligárquicas, no sentido da manutenção da unidade regional. Em verdade, somos muito diversos e qualquer política de desenvolvimento científico-tecnológico deve levar em conta esse aspecto.

Os problemas socioeconômicos das Regiões Norte ou Nordeste não são exclusivos. São problemas do País e as lideranças políticas, econômicas e intelectuais precisam atuar num projeto de integração comum, como o Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado como Plano de Metas, que tinha o célebre lema “cinquenta anos em cinco”, democraticamente esboçado na década de 1950, por Juscelino Kubistchek. Além de premiar o mérito já instalado, é necessário induzir o surgimento do mérito em outras áreas do conhecimento, em diferentes regiões geopolíticas. Nas décadas de 1964 a 1983 (anos de governos militares no Brasil), foi esboçado um outro projeto comum, porém autoritariamente e para atender interesses, sobretudo, externos.

O projeto comum a que nos referimos necessita ser interna e democraticamente pactuado, conter projetos regionais que definam dispositivos revistos e permanentemente atualizados, como aquele apresentado pelo economista Celso Furtado, na vigência política da 1ª Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). A atualização é necessária, porque o sonho da primeira não contemplava os desafios da Ciência e da Tecnologia, que viriam impor-se, basicamente, a partir dos anos 1970, ficando o Brasil na contramão da história.

A profissão do engenheiro de pesca encontra respaldo nas prerrogativas da Lei Federal nº 5.194/66, que permitiu ao Conselho Federal da Engenharia e Agronomia - CONFEA legislar e deliberar a Resolução nº 279, em 15 de junho de 1983, regulamentando a profissão. O ofício está incluído no campo das Ciências Agrárias e dedica-se ao cultivo, captura e industrialização de pescado marinho e de água doce.

Os cursos de Graduação em Engenharia de Pesca surgiram como decorrência da pressão de mercado, em resposta ao desenvolvimento crescente da indústria pesqueira no Brasil, notadamente a partir da 2ª metade da década de 1960. O marco dessas iniciativas ocorreu em 1970, com a implantação do primeiro curso de Engenharia de Pesca na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), ao qual se juntaram mais 22 outros cursos (atualmente 23), o mais jovem deles é o do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), no Campus de Cabedelo. Os cursos têm por objetivo promover a formação técnico-científica para desenvolvimento e aplicação de métodos e técnicas de localização, captura, beneficiamento, conservação, produção, sanidade e reprodução de organismos aquáticos.
Atualmente, encontram-se representados em 15 dos 17 Estados costeiros brasileiros, com marcado e natural desequilíbrio na concentração regional: Norte (Pará e Amapá), Sul (Santa Catarina e Paraná), Sudeste (São Paulo e Espírito Santo), Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão). Há também representação em dois Estados interiores, ambos na Região Norte (Amazonas e Rondônia).
Segundo a Federação das Associações dos Engenheiros de Pesca do Brasil (FAEP-Br), estes cursos graduaram, até 2013, mais de 5 mil engenheiros de pesca, 75% deles oriundos das instituições pioneiras, como a UFRPE e a Universidade Federal do Ceará (UFC). Por sua vez, os dados oficiais de 2014, do CONFEA, apontam apenas 1.694 engenheiros de pesca registrados na entidade de classe.

A compreensão da importância da Pesca e da Aquicultura como um veículo de produção de proteína em larga escala para a sociedade, o respeito intransigente para com o defeso (período de reprodução das espécies), a importância da organização da categoria profissional em associações e sindicatos, a fiscalização rigorosa de empresas e profissionais do setor pesqueiro, o cuidadoso registro e a manutenção das marcas e patentes são desafios a serem alcançados, para a continuidade do desenvolvimento humano livre, solidário, justo, autônomo e crítico.


Enfim, a rica e deslumbrante Amazônia está aí e os profissionais da Engenharia de Pesca podem ajudar a desenvolvê-la, preservá-la e/ou conservá-la, pois detém uma relevante função socioeconômica e ambiental. 


Dioniso de Souza Sampaio - Engenheiro de Pesca e professor do Instituto de Estudos Costeiros da UFPA.

sábado, 25 de abril de 2015

Mudança de data do minicurso do CAEP-UFPA - Noções de construção de embarcações da pesca



Olá amigos e amigas, é por meio deste post que o CAEP-UFPA anuncia a mudança de data do Minicurso "Noção de construção de embarcações da pesca" que iria inicia nesta segunda-feira (27-04) estendendo-se até sexta-feira (01-05) para o novo período de será do dia 18 a 22 de maio de 2015, sendo o dia 22 destinado a visitas técnicas a estaleiros de Bragança e Augusto Corrêa. 

A mudança se deve ao material que ainda não está pronto e que será utilizado durante o minicurso. Portanto, aos estudantes inscritos que se sentirem prejudicados pela mudança de data, podem procura o Centro Acadêmico para o reembolso da inscrição. Qualquer dúvida procure os membros do CAEP-UFPA ou entre em contato pelo fone: 98136-7663 (Jéssica Souza).

Segue a lista dos inscritos no Minicurso até o momento.

Participantes
Carla Reis Brito
Antônio Marcos Jaques Ramos
Aliny Borges Sousa
Ana Carolina Furtado Miranda
Brenda Eliabeth Lima Aviz
Domingos Candido da Costa Junior
Marcus Renato Matos Soares
Adrian Silvio silva Pinheiro
Paula Raérida Silva Pinheiro
Katrine Fabiana Brito de Oliveira
Lourdes Marília Oliveira Soares
Jakson da Silva Gonçalves
Isamy Cristina da Rosa Baldez
Manoel Elielson Ramos Cardoso
Jhonatan Willians Pimentel Costa
Max Wendel Milhomem Costa
Jéssica Cristina Souza Silva
Suane Cristina do Nascimento Matos
Aderson Victor Santos de Sousa
Thayson da Silva Reis
Rafael Ramos Correa
Ewellyn Dayana Ferreira Lima
Samara Conceição Almeida de Oliveira

Para os que desejam fazer o minicurso, ainda estamos com vagas disponíveis!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Liberação do cultivo da tilapia representa um grande avanço para o setor aquícola em Itaipu



Na quarta-feira (22), o Ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, esteve em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde assinou o Acordo de Cooperação Técnica e Apoio Recíproco entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e Itaipu. 
Na oportunidade, o Ministro conheceu o Programa Cultivando Água Boa - que promove ações que vão desde a recuperação de microbacias, proteção das matas ciliares e da biodiversidade até a educação ambiental - e entregou 73 Contratos de Cessão de Uso de Águas da União nos Parques Aquícolas licenciados no Reservatório de Itaipu, para pescadores artesanais. 
A liberação do cultivo da tilápia em tanques-rede nos braços do reservatório da usina de Itaipu representa um pleito antigo dos pescadores da região que, até então, só podiam cultivar espécies nativas do Rio Paraná, como o piau e o pacu. 
Segundo o Ministro Helder, ‘’Essa era uma meta que se buscava há algum tempo e estamos dando um passo decisivo para a instalação do cultivo de tilápia, que fará de Itaipu referência em todo o País. Itaipu poderá produzir até 400 mil toneladas, o que dobrará a produção aquícola nacional”.
O uso dos reservatórios para a aquicultura, de forma ordenada e planejada, é uma forma de evitar impactos ambientais indesejados e representa um avanço rumo à meta do Ministério, de saltar das 470 mil toneladas produzidas hoje para 2 milhões de toneladas até 2020, gerando emprego e renda para os brasileiros.

Prorrogado o período de solicitação da Carteirinha de Estudante! Não perca o prazo.


Estaremos recebendo as solicitações de carteirinhas estudantis até o dia 08 de maio. A primeira remessa já foi enviada para confecção. Qualquer dúvida procure os membros do CAEP-UFPA.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

MMA aprova Plano de Ação Federal para Zona Costeira


O Plano de Ação Federal (PAF) para Zona Costeira 2015-2016 foi aprovado na última quarta-feira (15), no fim da 51ª Sessão Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco). Essa é a terceira versão do plano e teve um processo participativo mais abrangente. Agora, haverá mais transparência em seu monitoramento. “A terceira versão do PAF é mais operacional, tem um período, é bianual”, lembrou a gerente de Zona Costeira do Ministério de Meio Ambiente, Márcia Oliveira.
Márcia Oliveira garante que essa versão “será mais operacional no sentido de identificar as ações que existem na zona costeira. Vai atender a necessidade de harmonizar políticas federais na zona costeira, melhorar a qualidade ambiental”. Com vigência de dois anos, o instrumento visa o planejamento de ações estratégicas para a integração de políticas públicas incidentes na zona costeira, buscando responsabilidades compartilhadas de atuação.
A gerente destacou ainda a necessidade de diretrizes claras e estratégias para se fazer a gestão adequada da linha de costa: “É preciso entender o que merece ter uma obra de contenção dura, por exemplo. A falta de diretriz faz com que projetos mal elaborados sejam executados e em pouco tempo se percam.”
Monitoramento - A questão da erosão nas áreas de zona costeira é um exemplo de problema, muitas vezes emergencial, e tende a ser piorado com as mudanças do clima. “É um problema que vai exigir uma ação maior do governo federal com estados e municípios”, destacou.
Entre as 16 ações aprovadas, destacam-se a elaboração de diretrizes para o monitoramento da Zona Costeira, fóruns de integração dos planejamentos setoriais e articulação e integração do Projeto Orla aos Planos Diretores Municipais. Os direcionadores do PAF-ZC 2015-2016 são: o uso sustentável e harmônico de recursos e do espaço territorial costeiro, a melhoria da qualidade ambiental costeira e estuarina, melhor articulação institucional para elaborar e efetivar ações, hierarquização e priorização nas ações na zona costeira. 

Cientistas tentam salvar a espécie Pristis pectinata, mais conhecido como peixe-serra


Conheça esta espécie de peixe-serra de dentes pequenos (Pristis pectinata). Apesar de ter um parentesco próximo com o tubarão, esse grupo de habitantes marinhos na realidade pertence à família das arraias.
Esses peixes também são gigantescos – podem atingir mais de 7,5 metros -, e eram abundantes nos oceanos das Américas.
Sua serra é uma impressionante arma que usam para conseguir alimento, assim como para entrar em duelos. Muitos exibem vários ferimentos, um sinal de que eles também se atacam entre si, por motivos ainda desconhecidos.
Infelizmente, essa espécie tão intrigante é extremamente rara. Eles estão em estado crítico de extinção. Mas, recentemente, cientistas conseguiram obter informações inéditas sobre o habitat desses animais, e esperam poder ajudá-los a sobreviver.
Em um artigo na revista Global Ecology and Conservation, pesquisadores liderados por Yannis Papastamatiou, da Universidade de St. Andrews, na Grã-Bretanha, encontraram o último recanto dos oceanos onde vivem esses estranhos peixes.
A equipe marcou e rastreou mais de 20 peixes-serras para tentar entender mais sobre seus hábitos, e acabou descobrindo que eles passam a maior parte do tempo na Baía da Flórida, localizada ao sul do Estado americano.
Apenas conhecendo melhor seu habitat, os ambientalistas poderão evitar que a espécie seja totalmente extinta.
"Trata-se de um animal fascinante, mas que pouca gente conhece. Queremos promovê-lo mais e chamar a atenção para sua situação de perigo", afirma Papastamatiou, em entrevista à BBC Earth.
Até agora, outros cientistas não tinham certeza se a baía era um local fixo ou de passagem para esses peixes. Agora, ficou comprovado que eles passam muitos meses na região.


"Conseguimos rastrear qual espécime esteve ali e quando. Como os chips eletrônicos funcionam por vários anos, queremos obter um mapa do movimento dos peixes-serra ao longo de um grande intervalo de tempo", explica o cientista.
O clima subtropical da Baía da Flórida pode ser fundamental para a sobrevivência da espécie. "Os resultados são animadores. Temos indícios de que o número de animais está crescendo, e temos esperanças de poder salvá-los", afirma.
O próximo passo será tentar descobrir mais detalhes sobre o comportamento do peixe-serra nesse habitat, assim como conscientizar melhor a população sobre o risco de extinção.
Apesar de a pesca do peixe-serra ser ilegal, as águas em que eles vivem tendem a ficar muito turvas, o que faz com eles sejam capturados por acidente.

Criação de peixes em canal de igarapé do Amazonas atrai atenção de Roraima

Fonte: http://portalamazonia.com/

Uma comitiva da Secretaria de Agricultura do Estado de Roraima chegou a Manaus na última quinta-feira (16/04) para conhecer a atividade de piscicultura no Amazonas. O objetivo é mostrar o que está sendo produzido em localidades de terra firme na criação de peixes em canal de igarapé
De acordo com o chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Idam, Alfredo Pinheiro, para o desenvolvimento da atividade em canal de igarapé não é necessária a retirada da vegetação de mata, reduzindo impactos ao meio ambiente. “No Amazonas, a piscicultura é desenvolvida em quatro modalidades (tanque escavado, tanque rede, viveiro de barragem e canal de igarapé), onde a maior parte destina-se a criação de peixes em tanque escavado”, ressaltou Pinheiro.
No primeiro dia de encontro a comitiva de Roraima se reuniu às 9h com representantes do setor primário do Amazonas, no auditório do Sistema Sepror para discutir o cenário da piscicultura no Estado. À tarde visitaram três propriedades rurais do Projeto de Assentamento Tarumã Mirim (BR-174, km 21) nos ramais do Chiquinho, Diamante do Norte e Flores, que são referência na criação de peixes em canal de igarapé. No dia seguinte a equipe visitou propriedades no município de Manacapuru e, na oportunidade, conheceram a Cidade do Pirarucu (AM-352, margem esquerda da estrada de Novo Airão).
No local a COOPERPEIXE (Cooperativa dos Piscicultores, Aquicultores, Produtores Rurais e Extrativistas do Amazonas) trabalha com a produção de alevinos de pirarucu em tanque escavado. A criação de peixes em canal de igarapé conta com mais de 300 criadores no Estado, onde a produção anual alcança 689,71 toneladas de matrinxã. Os principais municípios que trabalham com a atividade são Presidente Figueiredo, Itapiranga, Novo Airão, Parintins, Manacapuru, Rio Preto da Eva, Iranduba e Manaus.
As ações de fomento e assistência técnica para criação de peixes são incentivadas pelo governo do Amazonas e executadas pela Secretaria de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) e (Secretaria Executiva Adjunta de Pesca e Aquicultura (Sepa).

Minicurso de "Noções de construção de embarcações da pesca"


Olá discentes, aproveitem, essa é a ultima semana para se inscrever no minicurso. Faça sua inscrição na sala do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca no Bloco 03, Sala 03.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

III EREDs NORTE


O III EREDS NORTE - Encontro Regional de Engenharia e Desenvolvimento Social - ocorrerá no período de 06 a 09 de julho de 2015 em Belém - Pará na Universidade Federal do Pará. A submissão de artigos já está disponível e em breve começará o período de inscrição no Encontro. Não há taxas de inscrições, somente deve ser doado 1KG de alimento não perecível.

Inscrições em breve em: http://www.eredsnorte.com.br/

Mais informações em: http://www.facebook.com/eredsnorte

Não perca o prazo, SNO 2015 abre período de submissão de resumos!



Submissão de resumos no site: sno2015.com/

Agora você já pode inscrever o seu resumo na XXVII Semana Nacional de Oceanografia! Basta acessar esse link. No mesmo local no qual você efetuou sua inscrição no evento há o recurso de formulário de submissão.


Palestras organizadas pelo CAEP da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA


Olá discentes do Campus de Bragança/UFPA, é com grande prazer que divulgamos as palestras que estão sendo organizadas na UFRA em Belém pelos companheiros do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP-UFRA), a participação está aberta para qualquer estudante, basta apenas efetuar a inscrição no site AQUI .

As palestras ocorrerão na UFRA em Belém.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Curso de Capacitação - Perícia e Licenciamento Ambiental


I Curso de Perícia e Licenciamento Ambiental - Bragança/Pará
Local: A definir até o final da semana
Informações e Inscrições: (91) 8309 2741 / (94) 99150 4519
E mail: plamamconsultoria@gmail.com


VAGAS LIMITADAS!