quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estudo de banco holandês diz que Brasil está na rota da aquicultura mundial

Fonte: Portal do Peixe



“O Brasil possui todos os ingredientes para se tornar a próxima superpotência em pescados, rivalizando com produtores como Tailândia, Noruega e China”. Esta é uma das conclusões de um estudo do principal financiador agrícola do mundo, o banco Rabobank, de origem holandesa. De acordo com o jornal Valor Econômico, que repercutiu o estudo inédito em sua edição de sexta-feira e fim de semana (8 a 12 de fevereiro), a instituição calcula que a produção brasileira de pescados em cativeiro alcançará cerca de 960 mil toneladas nos próximos nove anos, o dobro da registrada em 2010. Intitulado “Aquicultura Brasileira: Uma grande indústria de pescados em gestação”, o estudo, assinado pelos analistas do banco Guilherme Melo e Gorjan Nokolik, diz que a instituição passou a monitorar o setor, que promete ser a “próxima fronteira do mercado de proteína animal” no Brasil. Na avaliação do Rabobank, o Brasil reúne condições ideais para suprir o crescimento da demanda por pescados nos próximos anos. O País dispõe de uma das maiores reservas de água do mundo e ampla oferta de grãos – soja e milho – para produção de ração. O mercado mundial de pescados também colabora para favorecer a atividade aquícola brasileira. Um exemplo disso, diz o estudo, é a presença chinesa no mercado norte-americano. O país asiático  é responsável pelo fornecimento de 90% da tilápia congelada importada e 37% do peixe fresco. Entretanto, tem problemas climáticos e dificuldades em produzir ração, o que abre espaço e oportunidades para os produtores brasileiros. Entretanto, o estudo aponta que ainda existem problemas a serem superados para a melhor estruturação da cadeia produtiva de pescado no Brasil.


Ponto de vista de um estudante de Engenharia de Pesca sobre a noticia

Todo o "Mundo" nota a potência que o Brasil apresenta para produção de pescados em cativeiro menos o Governo de nosso País! A incipiente aplicação de politicas públicas para o desenvolvimento da atividade aquícola e a falta de assistência técnica especializada e que seja feito de fato a assistência e acompanhamento dos produtores está distante do bom desempenho para que a atividade na realidade cresça no Brasil, os projetos e programas voltados ao setor pesqueiro além de burocráticos são problemáticos do ponto de vista de não haver acompanhamento do andamento de tais projetos, resultando em erros que vão desde a desmotivação de pescadores/aquicultores e associações até a inadimplência de organizações e entidades que representam os pescadores e aquicultores, infelizmente são fatos corriqueiros na historia da pesca do Brasil.

A possível solução para isso e o comprometimento por parte do Governo para o desenvolvimento do setor pesqueiro e a elaboração de projetos e/ou programas que atendam a cada categoria do setor pesqueiro levando em consideração a especificidade de sua cultura local, a participação da própria comunidade na construção do projeto e a realização de estudos para sabe quais os efeitos da implantação dos projetos nas comunidades, tendo como resultado positivo o desenvolvimento local.

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