segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Piscicultores do Sul do Pará recebem treinamento


               Olá acadêmicos do curso de Engenharia de Pesca, lendo sobre essa noticia ficamos felizes por vermos a atuação de engenheiros de pesca dentro do Estado. Portanto, é muito importante que nossa atuação como engenheiro de pesca ajude o estado a crescer e se desenvolver cada vez mais na área da aquicultura, principalmente a piscicultura, tendo em vista os grandes recursos naturais a qual o Pará apresenta para realização da atividade.

piscicultura se tornou um dos principais meios de geração de renda em Conceição do Araguaia, foto da piscicultura da Fazenda Marajó Pará.

Piscicultores do Sul do Pará recebem treinamento 
Cerca de 30 pessoas, entre técnicos e produtores rurais do sul do Pará, estão aprimorando técnicas de piscicultura, em Conceição do Araguaia. A atividade, que tem caráter regional, está sendo promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), por meio do escritório regional, com o apoio da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura do Pará (Sepaq), e acontece até o dia 25 deste mês. O objetivo é o fortalecimento da atividade de piscicultura na região, que já se apresenta como referência no setor produtivo pesqueiro no sul do Pará.
A grande demanda produtora atrelada ao volume de pescado comercializado, mas ligados a um sistema de produção de baixa tecnologia, foi o que motivou o supervisor da Emater em Conceição do Araguaia, o engenheiro agrônomo Luiz Flávio Cavalcanti, a propor esse curso, com duração de quatro dias. “Nossa intenção foi de promover uma capacitação, mas baseada na troca de experiências. E com a junção de produtores atendidos pela Emater e os técnicos com formações variadas, mas com experiência na piscicultura, vamos proporcionar isso. É como um intercâmbio de informações visando o melhoramento da produção do pescado em cativeiro, como, por exemplo, o caso do Pirarucu, carro chefe da nossa região”, destacou.
Como conteúdo programático, a equipe técnica da Emater optou por mesclar um nivelamento prático com teórico. Durante os próximos dias, os participantes visitam propriedades de produtores rurais que desenvolvem a prática da piscicultura no município, atendidos pela empresa, acompanhados pelo palestrante Ediano Sandes, engenheiro de pesca da Sepaq. Na discussão estão sendo abordados temas como: o panorama geral da aquicultura no Brasil e no mundo; gargalos da produção pesqueira no Pará; condições ideais para a prática da piscicultura; sistemas produtivos na região sul do Pará; espécies mais adaptadas para criação; aquisição de alevinos; colheita e comercialização.

Texto:
Kenny Teixeira – Emater
Fone:  (91) 3256-5410 /  (91) 8883-9329
Email: ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 13 S/N. Marituba-PA. CEP: 67105-970
Fone:  (91) 3256-1931
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br

sábado, 25 de agosto de 2012

Programa de Educação Tutorial recebe propostas para criação de grupos


Prorrogada as inscrições e submissão de envio de propostas para a criação de novos PETs, como parte dos membros do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca também fazem do Programa de Educação tutorial (PET), é de extrema importância para o Centro e para o próprio PET-Pesca, incentivamos a criação de um novo grupo PET dentro do campus de Bragança, sabendo que apenas a Faculdade de Engenharia de Pesca à possuir o programa que foi proposto no edital de nº 07/2007, pelo professor Dr. Rodrigo Fujymoto, ex-tutor. "Seria muito benéfico ao grupo PET-Pesca/UFPA ter a presença  de um outro grupo dentro do Campus, sendo bastante estimulante para grupo a realização de atividade em conjunto, pois temos essa limitação por atividades em conjunto com outros grupos PET, tratando-se que a maioria (95%) dos grupos PETs existentes são do campus do Guamá, Belém" afirma o representante discente da Faculdade de Engenharia de Pesca e membro do PET-Pesca, Victor Sousa.
Leia a noticia publicada no Portal da UFPA para maiores Informações sobre o edital de submissão.
As Pró-Reitorias de Ensino de Graduação (Proeg) e de Extensão (Proex) da Universidade Federal do Pará (UFPA) tornam pública a chamada interna para submissão de propostas de criação de grupos do Programa de Educação Tutorial – PET. O Programa é desenvolvido por grupos de estudantes, com a tutoria de um docente, organizados a partir de formações de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) do País, orientados pelo princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
As propostas de criação de grupos na UFPA devem ser encaminhadas à Diretoria de Ensino da Proeg, via correio eletrônico (suzanarg@ufpa.brharada@ufpa.brmlharada@yahoo.com.br ), até o dia 11 de setembro de 2012, acompanhadas da anuência da Direção da Unidade e Subunidade Acadêmica responsáveis pelo curso. A expectativa, em atendimento ao Edital nº 11/2012 – MEC/SESu/SECADI, é a criação de até 60 vagas de novos grupos PET destinados à ampla concorrência das IES.
Sobre as propostas - Na UFPA, serão selecionadas até três propostas de cada campus, sendo uma para cada lote, descritos no item 2 do referido edital. O processo seletivo será de responsabilidade do Comitê Local de Acompanhamento (CLA) da UFPA, e as propostas selecionadas serão consideradas como propostas institucionais. A seleção do tutor, que será responsável pelo novo grupo PET, acontecerá após o resultado do edital em nível nacional, sob a responsabilidade do CLA-UFPA. As análises das propostas pelo CLA-UFPA devem ocorrer do dia 12 a 18 de setembro, com resultado divulgado no dia 19.
Formação Global - A diretora de Ensino da Proeg, professora Lúcia Harada, explica que o Programa de Educação Tutorial tem como objetivo formar globalmente o aluno, ou seja, “contribuir para uma melhor qualificação acadêmica, profissional e cidadã do estudante”. Como o Programa preconiza o desenvolvimento tanto de ações individuais como coletivas, estimula-se a capacidade de trabalho em equipe. “Além disso, deve haver um estreito relacionamento com o curso de graduação dos bolsistas e seu projeto pedagógico, o que possibilita que habilidades e capacidades adquiridas se disseminem para os demais alunos do curso”, continua.
Já o papel do tutor é de estimular a aprendizagem ativa dos membros do grupo, por meio de vivências, discussões e reflexões, de modo a propiciar o desenvolvimento de habilidades para resolução de problemas e pensamento crítico entre os estudantes do grupo PET, tornando-os mais independentes em seu processo de aprendizagem. “Todas essas características demonstram a importância do Programa para as instituições de ensino superior. Egressos com melhor qualificação têm mais sucesso no competitivo mercado de trabalho ou no ingresso em cursos de pós-graduação”, conclui Lúcia Harada.
Prorrogação - Os prazos de inscrições que estavam previstos para o mês de agosto, foram prorrogrados devido retificação no edital publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de agosto. Acesse aqui a retificação.
Para mais informações, acesse aqui o edital ou entre em contato com a Diretoria de Ensino da Proeg: proeg@ufpa.br / (91) 3201-7641 / 3201-7433.
Texto: Jéssica Souza, com informações da Diretoria de Ensino da Proeg/UFPA.
Fotos:  Wagner Meier

Associação Água de Lastro Brasil


Associação Água de Lastro Brasil



Boa noite discentes e docentes, como de costume, estava navegando pela internet és que encontro uma belíssima iniciativa de um grupo engajado na defesa e proteção ambiental, mais especificamente em ambientes da costa brasileira, a que esta mais sujeita a essa pratica tão comum que e a água de lastro, que agride de forma tão grande nossas águas marinhas, tendo como consequência a bioinvasão, espécies exóticas são introduzidas em águas nacionais através do despejo da água de lastros de origens de outros locais na qual o navio estava anteriormente, fazendo com que haja um desiquilibro no ecossistema local, e dependendo da espécie (s) introduzida (s) os efeitos podem ser devastadores.

Leia abaixo um informe sobre o que se trata a organização, entre no site para maiores informações e lá você encontrará uma cartilha para download que explica claramente do que se trata a água de lastro.


APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

Em 2008, um grupo de professores e pesquisadores do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pertencentes ao grupo de logística, simulação e transportes, atento com as consequências da bioinvasão por meio da água de lastro no Brasil e no mundo, resolveu fundar a Água de Lastro Brasil, com o objetivo de contribuir de forma efetiva para Minimizar os Efeitos da Bioinvasão no Brasil.

A Água de Lastro Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos, de direito privado, sediada em São Paulo (SP). Seu principal objetivo é propor métodos de trabalho através de pesquisas e procedimentos para inibir a contaminação da costa brasileira por espécies não-nativas.

A entidade é parte de um movimento mundial envolvido na busca da qualidade do ambiente marinho e costeiro e como consequência, a vida humana que depende dos recursos naturais. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

V Seminário Internacional



O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – IFPA CAMPUS CASTANHAL por meio do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária e da INCUBITEC/IFPA Campus Castanhal, A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ por meio do Grupo de pesquisa “Trabalho e Desenvolvimento da Amazônia e da ITCPES/UFPA e a UNIVERSIDAD DE ALICANTE por meio do Grupo de investigación em Cooperativismo, Desarrollo Rural y Emprendimientos Solidartios em La Unión Europea y latinoamérica têm à honra de Convidar todos para participarem do Seminário Internacional “DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL, COOPERATIVISMO E ECONOMIA SOLIDÁRIA: A INTERCOOPERAÇÃO PARA INTEGRAÇÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ENTRE BRASIL(AMAZÔNIA) E ESPANHA, que será realizada no Auditório Central do IFPA Campus Castanhal e Auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UFPA, no período de 03 a 05 de setembro de 2012.

APRESENTAÇÃO


O Seminário Internacional “Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária" é um evento no âmbito da cooperação internacional entre Brasil e Espanha, realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal, Universidade Federal do Pará e a Universidad de Alicante. Trata-se de intercâmbio entre a União Européia e a Amazônia em busca da consolidação de estratégias de desenvolvimento rural sustentável visando o fortalecimento de dinâmicas locais de organização e produção com base nas experiências de Economia Solidária, Cooperativismo, Agroecologia e Educação do Campo.

Além disso, o seminário busca consolidar o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares e os grupos de pesquisas em Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária do IFPA Campus Castanhal; Trabalho e Desenvolvimento na Amazônia da UFPA/ICSA e do Grupo Internacional de Pesquisa em Cooperativismo, Desarrollo Rural y Emprendimientos Solidarios en la Unión Europea y LatinoAmerica da Universidad de Alicante (España), por meio do intercâmbio entre professores, pesquisadores, alunos de graduação,
pós-graduação e agricultores familiares associados aos empreendimentos solidários, a fim de potencializar as dinâmicas locais e possibilitar a produção e difusão de conhecimentos capazes de formar competências técnicas, novas tecnologias e inovação tecnológica, cuja aprendizagem se estabelece na troca de conhecimento e nas partilhas de saberes dos diferentes sujeitos engajados no projeto de cooperação internacional (Instituições de Ensino, Movimentos Sociais, Gestores públicos, Cooperativas, Associações de agricultores familiares, Grupos de Produção, Agricultores (as) Familiares), etc. Os objetivos do evento são:

• Fortalecer o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares;

• Consolidar ações de cooperação já existentes entre a UFPA, IFPA Campus Castanhal e a Universidad de Alicante, a partir da rede dos grupos de pesquisas e pesquisadores sobre a temática do Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo, Economia Solidária, Agroecologia, Educação do Campo, etc.

• Contribuir para novas aprendizagens, partilhas de saberes, difusão de conhecimentos e inovações tecnológicas no âmbito das experiências e práticas locais dos Empreendimentos Econômicos Solidários.

Para visualizar ou fazer download da programação do Evento: AQUI.

Confirmação de presença (91) 91101057 ou incubitecifpa@yahoo.com.br

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pesquisa da Embrapa promete produzir mais camarão em menos tempo


Este é o objetivo maior do projeto de melhoramento genético para crescimento e ganho de peso do camarão branco do pacífico, o Litopenaeus vannamei, que a Embrapa Meio-Norte vem executando no município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de Teresina, capital do Estado do Piauí.
O projeto, coordenado pelo pesquisador Luiz Carlos Guilherme, tem como uma das metas aumentar em 5 por cento o ganho de peso por animal melhorado geneticamente, por geração. É meta também aumentar o número de ciclos de engorda anual. Hoje, em média no Brasil, o camarão branco produzido em cativeiro é comercializado em 75 dias após o início da engorda.
A equipe que conduz o projeto, formada pelo pesquisador Laurindo André Rodrigues e o bolsista Ubaldo Bécquer Zúñiga, além de Luiz Guilherme, está entusiasmada com os primeiros resultados. Eles indicam uma herdabilidade — a herança genética — de peso e comprimento total de 30 por cento e 23 por cento, respectivamente dos animais estudados.
Este resultado, segundo os pesquisadores, aponta para uma conclusão animadora: a variância genética aditiva, que é transmitida de pai para filho, pode ser explorada em programas de melhoramento genético. “Podemos agora pensar mais longe nos estudos com essa espécie, buscando uma maior produção e oferta de camarão na região”, diz Luiz Guilherme.
O trabalho é desenvolvido em uma boa estrutura de pesquisa, com uma unidade de larvicultura, que dispõe de 72 caixas de água de mil litros. A unidade, que ocupa uma área de 450 metros quadrados, é mantida sob uma estufa agrícola. As caixas têm kits com sistema simplificado de recirculação de água, coletor automático de resíduos, além de um suporte medusa para desenvolvimento de bactérias e um dosador para solução tampão.
Financiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com orçamento total de R$ 150 mil, o projeto é desenvolvimento em parceria com a iniciativa privada. Participam dele as empresas Aquacrusta e Copescal, dos municípios de Acaraú e Aracati, no Ceará; e Sealife, de Parnaíba. As ações de pesquisa começaram em 2011 e vão até o final deste ano.
Nativo do Oceano Pacífico leste, o camarão branco predomina em 95 por cento das criações no Brasil. O Nordeste é responsável por cerca de 92 por cento de toda a produção brasileira dessa espécie. Juntos, os estados do Rio Grande do Norte e Ceará respondem por 70 por cento da produção. Bahia, Pernambuco e Piauí também se destacam na atividade. Em 2010, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), a produção brasileira chegou a 80 mil toneladas.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Peixe macho finge ser alimento para atrair fêmeas



Um pequeno peixe macho tem no corpo um pedaço parecido com comida que usa como chamariz para atrair as fêmeas. Os cientistas descobriram, agora, que a forma deste chamariz muda consoante o tipo de alimento disponível. Natureza a quanto obrigas!
As fêmeas, atraídas pelo que pensam ser comida, mordem o pedúnculo e ficam expostas ao esperma do macho. O comportamento do macho da espécie Corynopoma riisei tem sido estudado pelos cientistas, que descobriram em laboratório que a forma do pedúnculo varia em função do tipo de alimentação das fêmeas.
Os investigadores criaram fêmeas alimentadas com formigas, às quais mostraram machos com ornamentos parecidos com formigas e outros com chamarizes parecidos besouros. As fêmeas preferiram sempre os machos com pedúnculos semelhantes a formigas, concluíram os cientistas.
“A principal descoberta consiste no facto de que as variações na alimentação da fêmea podem levar a mudanças no ornamento do macho, o que, por sua vez, pode levar à formação de novas espécies”, afirmou Niclas Kolm, principal autor e biólogo evolutivo da Universidade de Uppsala, na Suécia. “É a primeira vez que tantas peças do quebra-cabeças foram reunidas.”
Segundo o artigo publicado no Current Biology, o modo de comunicação destes peixes de água doce evolui de modo a reagir às condições do ambiente. O ornamento do macho muda para ficar parecido com o alimento mais frequentemente disponível, o que torna os machos com chamarizes parecidos com formigas mais propensos à reprodução.

Para que exista “variação” no tipo de chamariz usado pelos machos é preciso que a oferta de alimentos varie de acordo com a localização e seja uniforme ao longo do tempo. É também necessário que o contacto entre populações diferentes seja diminuto. Duas condições verificadas nos rios em que os Corynopoma riisei habitam, nas Ilhas Trindade.

Encontro estimula empreendedorismo na pesca e aquicultura


Fonte: Agência Sebrae de Notícias

O Sebrae e o Ministério da Marinha realizarão uma oficina piloto, nos dias 07 e 08 desse mês, com universitários do cursos de Oceanografia e Engenharia de Pesca do Centro Universitário Mont Serrat (Unimonte), de Santos (SP). O objetivo é despertar nos universitários o espírito empreendedor. Além dos alunos do Unimonte, devem participar do evento estudantes da Universidade de São Paulo (USP). 

Segundo a analista-técnica de Agronegócios do Sebrae, Newman Costa, estão programadas palestras e oficinas de empreendedorismo. “Queremos mostrar que existem muitas oportunidades fora do ambiente universitário. O mercado de pesca e aquicultura pode absorver muita gente. As consultorias especializadas aparecem como um grande caminho”, aponta. 

Uma pesquisa realizada pelos ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e da Marinha mostra que os profissionais da área preferem seguir a carreira acadêmica. O resultado desse movimento é a ausência de trabalhadores especializados em praticamente toda a cadeia produtiva da pesca. “Faltam profissionais preparados para trabalhar com a reprodução de peixes no Brasil”, exemplifica Newman. 

O Sebrae mira no potencial dos empreendimentos desse segmento cada vez mais importante para a economia nacional. Segundo Newman Costa o setor, que envolve aquicultura, maricultura, carcinicultura, piscicultura e outras técnicas, cresce até 30% ao ano no Brasil. “A ausência de pessoal especializado na ponta da cadeia pode frear a produção no país”, avalia. 

O encontro-piloto que foi realizado em Santos, vai oferecer subsídios para a organização de outros grandes eventos patrocinados pelo Sebrae: o Encontro de Coordenadores de Graduação e Pós-Graduação em Ciências do Mar (EncoGrandMar), que acontece em outubro, em Recife (PE), e em novembro, na cidade de Paraty (RJ). 


 




Cientistas detectam câncer de "pele" em peixes do Pacífico

               Boa tarde amigos e amigas, leia abaixo uma interessante noticia sobre casos de peixes com câncer de pele na região do Pacifico entre a Austrália e Papua-Nova Guiné. “Dado o cenário de alterações climáticas e as mudanças constantes no ambiente de corais, entender a causa da doença é importante para contribuir para preservação dos recifes de coral e seus habitantes”


Truta de coral tem manchas negras no couro, resultado da produção desenfreada de melanoma, habitat está abaixo do buraco da camada de ozônio

Peixes conhecidos como truta de coral, que vivem na região da Grande Barreira de Coral, entre a Austrália e a Papua-Nova Guiné, estão com câncer de pele, na imagem, espécie saudável com coloração normal (J.E. Randall/CC)

               Pela primeira vez, cientistas da universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, e do Instituto Australiano de Ciência Marinha, detectaram sinais de câncer de ‘pele’ em peixes que habitam a região da Grande Barreira de Corais, entre a Austrália e a Papua-Nova Guiné, bem abaixo do maior buraco da camada de ozônio. O estudo foi publicado no periódico científico Plos One.
A doença foi encontrada em peixes da espécie Plectropomus leopardos, conhecido como truta de coral, abundante na região. Os peixes apresentaram manchas negras no couro, algumas cobrindo quase todo o corpo do animal, outras atingindo parte da área.

Divulgação/Newcastle University
Manchas negras são indícios de câncer de pele em trutas que vivem no Grande Recife de Corais 
                  Dos 136 peixes analisados, 15% apresentaram essas lesões. Para Michael Sweet, da universidade de Newcastle e coordenador do estudo, os números são significativos.
“Concentramos esforços nesta espécie de truta, mas durante a pesquisa percebemos padrões parecidos de melanoma em pelo menos outras duas espécies que vivem na mesma área”, falou. “As amostras são de peixes com câncer de ‘pele’ superficial. Mas como o animal fica mais vulnerável ao desenvolver a doença, se locomove menos e come pouco, acreditamos que eles se tornam presas fáceis da pesca e, por isso, pode haver mais casos de doenças nos animais marinhos”, falou.
Câncer em peixes – Até então, casos de câncer de ‘pele’ em peixes só era conhecido em espécies usadas dentro de laboratórios, para estudo da evolução da doença. Nestas espécies, genes que sofriam mutação passavam a produzir melanoma desenfreadamente. Fora do laboratório, esta é a primeira vez que a doença é descrita.

Buraco na camada de ozônio – Michael Sweet ainda não diz categoricamente que o câncer no couro dos peixes é causado pela exposição extensiva aos raios ultravioleta devido ao buraco na camada de ozônio na região. Segundo ele, outros estudos mais conclusivos precisam ser feitos para comprovar a hipótese.
No entanto, Sweet afirma que os padrões de melanoma nas trutas são os mesmos apresentados em peixes de laboratório alterados geneticamente para desenvolver a doença. Segundo Sweet, isso pode ter ocorrido também com a espécie estudada.
“Dado o cenário de alterações climáticas e as mudanças constantes no ambiente de corais, entender a causa da doença é importante para contribuir para preservação dos recifes de coral e seus habitantes”, falou Sweet.
O próximo passo será estudar uma amostra maior de peixes para tentar determinar a extensão da doença na população de animais marinhos e os reflexos dessa doença no modo de vida dos cardumes.


Diversos Alevinos de Tambaqui foram distribuídos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM)a


Diversos alevinos filhotes de tambaqui foram distribuídos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), com o objetivo de fortalecer a piscicultura familiar nos municípios vizinhos, que tem áreas propicias para o desenvolvimento da atividade no Amazonas.
O processo de distribuição de 60 mil alevinos aos agricultores familiares de Alvarães (a 531 km de Manaus), Tefé (a 523 km de Manaus) e Uarini (a 565 km de Manaus) iniciou no sábado (4). Os filhotes são frutos da Unidade de Produção de Alevinos (UPA) inaugurada recentemente.
De acordo com o Engenheiro De Pesca, Cristiano Leitão Amorim, os alevinos foram entregues medindo aproximadamente cinco centímetros, uma vez que antes da distribuição passaram pela recria de 40 dias, com o intuito de distribuir um lote de alevinos mais homogêneo e resistente a predadores.
É importante destacar que a UPA tem capacidade de produzir, em média, mais de 900 mil alevinos, ao ano.

Semana de Integração das Ciências Agrárias - SICA



Olá corpo acadêmico, e com grande satisfação que o grupo torna publico informações a respeito de um grande encontro que ocorre todos os anos no Campus de Altamira/UFPA, SICA – Semana de Integração das Ciências Agrárias, evento esse que tem como objetivo realizar discursos a respeito dessa grande área do conhecimento que é as ciências agrárias, englobando diversos cursos de engenharia voltados a ciências agrárias e outros cursos existente na UFPa e demais instituições presentes no Estado, cursos esses como, Engenharia Agronômica, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Veterinária, Zootecnia, e entre outros que estão convidados a participarem desse encontro.

A coordenação da 12ª Semana de Integração das Ciências Agrárias tem a honra de divulgar a todos o tema da 12ª SICA: "Organização Produtiva para o Desenvolvimento Rural na Amazônia", o evento ocorrerá de 5 a 9 de novembro de 2012.

A Semana de Integração das Ciências Agrárias foi criada em 2000 pelos alunos do curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Pará – UFPA/Campus Universitário de Altamira que sentiram a necessidade de integrar a universidade, discentes, docentes e a comunidade em geral (produtores rurais, sindicatos, pesquisadores, associações, cooperativas e instituições públicas e privadas), envolvida no processo de discussão a cerca da dinâmica de desenvolvimento regional.

            Atualmente a SICA é coordenada pelos discentes dos cursos de Engenharia Agronômica e Engenharia Florestal e configura-se em uma conjuntura de aproximação dos atuais e futuros profissionais das Ciências Agrárias com os principais sujeitos de execução (agricultores). Onde os temas debatidos são essenciais para exploração racional dos recursos naturais e garantia de sustentabilidade econômica e social do homem nesta região.

Acesse o Site oficial do encontro para sabe da programação, minicursos, alojamento, valor das inscrições e contatos.  http://sicaufpa.webnode.com/

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Angola: governo intensifica piscicultura para combater desnutrição



Chimoio – O Governo de Manica, no centro de Moçambique, está a intensificar a piscicultura, aumentando o repovoamento de tanques familiares, para suprir a desnutrição da população em cinco distritos da província, disse hoje (quarta-feira) à Lusa fonte oficial.

A responsável pelo sector de tecnologia e extensão do Instituto de Desenvolvimento de Aquacultura (INAQUA), Fátima Reis,  ligado ao Ministério da Agricultura, disse que este ano foram repovoados 88 tanques com 86 mil crias de peixe, que beneficiaram 76 famílias. O plano prevê repovoar 150 tanques.

“A segurança alimentar e nutricional está em questão, por isso massificamos o repovoamento de alevinos para variar a dieta alimentar da população. A maior parte dos piscicultores são agricultores e já podem alternar a alimentação”, referiu.

O Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) considera que Moçambique tem níveis inaceitáveis de desnutrição crónica, o que tem impacto no crescimento coerente do país. Do índice de incidência da pobreza em Moçambique, cerca de 80 por cento está relacionado com problemas de alimentação e nutrição.

O Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS) 2011 indica que a taxa de desnutrição crónica em Moçambique situa-se nos 43 por cento e que a deficiência em micronutrientes, tais como a vitamina A, afecta cerca de 66 por cento das crianças em idade pré-escolar e é uma das causas da mortalidade infantil.

“Estamos a fomentar e a incentivar as pessoas a aderirem à piscicultura como alternativa alimentar e melhoria de renda familiar. Há adesão da população, por ser estratégia viável, de baixo custo e de fácil disseminação para extinguir a desnutrição” disse.

Contudo, dos  dez  distritos da província, cinco dos mais crónicos em situação de desnutrição, estão condenados a não acolher a iniciativa, por não possuírem cursos de água permanente, condição para o desenvolvimento da piscicultura.

Novo código florestal limita o potencial da aquicultura brasileira




A exploração da aquicultura apenas nas propriedades rurais com até 15 módulos fiscais e o impedimento para a abertura de novas áreas para a atividade - pontos previstos no novo Código Florestal (Lei 12.651) e na Medida Provisória (MP) 571, que complementa a legislação ambiental - poderão comprometer o crescimento do setor aquícola no País. Segundo a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu - que defende a retirada, no texto, dos dispositivos que tratam destes pontos -, estas regras limitam novos investimentos na atividade. Ela explica que os dispositivos que tratam destas questões, além de impedirem a prática da atividade em imóveis com mais de 15 módulos fiscais, também proíbem a supressão de vegetação nativa para a construção de novos tanques e reservatórios para a piscicultura.
“Um proprietário de um imóvel com mais de 15 módulos não pode utilizar um hectare para a piscicultura na grande propriedade, porque o novo Código não permite. E nas propriedades com até 15 módulos, quem quiser construir um tanque escavado para a piscicultura acaba impedido, porque a prática da aquicultura é permitida, desde que não haja novas supressões de vegetação. Mas não há como construir um tanque novo sem a abertura de novas áreas”, justifica a senadora, que discutiu o tema com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella.
A limitação da aquicultura aos imóveis de até 15 módulos fiscais está prevista no parágrafo 6º do artigo 4º da Lei 12.651. Já a vedação para a abertura de novas áreas foi incluída no mesmo artigo, por meio da MP 571. Ao defender a retirada deste dispositivo, a senadora argumenta que outro item do mesmo artigo vincula novos empreendimentos da aquicultura aos licenciamentos ambientais para a exploração da atividade, o que torna desnecessário condicionar a vinculação de um novo projeto à proibição da abertura de novas áreas.
Na avaliação da senadora, outra questão que também deve ser levada em conta é a de que as argumentações em relação à existência de tecnologias para a implantação de projetos de piscicultura fora das APPs, em modalidades como as de tanques escavados, não podem ser generalizadas, diante do seu alto custo de implantação e operação. Além deste fator, explica, há a necessidade de construção de reservatórios abastecedores que, por necessitarem de captação de água de chuva, são construídos em locais que dificultam, também, novos investimentos em irrigação por meio de reservatórios, adutoras e infraestrutura para bombeamento de água.
Estes pontos devem voltar à pauta de discussões do Legislativo em agosto, quando os deputados e senadores que integram a Comissão Especial Mista instalada para analisar a MP 571, no Congresso, apreciarão e votarão os destaques ao texto, antes da votação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado. A MP tem validade até o dia 8 de outubro e deve ser votada até esta data para não perder a eficácia.

Governo estuda reduzir área da maior floresta nacional


Para resolver disputa de terras no sul do Pará, Dilma Rousseff pretende tirar de unidade de conservação uma área equivalente a três vezes o tamanho da cidade de São Paulo



             No início de 2006, um decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, a maior de um conjunto de unidades de conservação no sul do Pará que ajudaria a conter o avanço das motosserras na Amazônia. Pouco mais de seis anos depois, o governo de Dilma Rousseff estuda tirar um pedaço da Flona de até três vezes o tamanho da cidade de São Paulo para resolver a disputa de terras na região.
A decisão tem tudo para se tornar histórica. Mais do que a terça parte da maior Floresta Nacional do País, de pouco mais de 1,3 milhão de hectares, está em jogo o destino da política de combate ao desmatamento na Amazônia. Ambientalistas certamente verão nela o início do desmanche das unidades de conservação, cujo ritmo de criação despencou desde o início do governo Dilma.
O problema é um pouco mais complicado. Grande parte das unidades de conservação criadas nos últimos anos não concluiu o processo de regularização das terras. Há bilhões de reais em indenizações a serem pagas. A reivindicação por terras no interior dessas áreas de proteção que implica em redução das unidades de conservação pode chegar a 1 milhão de hectares apenas no sul do Pará, segundo estimativas preliminares.
Há situações a serem corrigidas”, diz a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Mas é preciso separar o joio do trigo, para ver quem tem direito à posse da terra e quem a ocupou ilegalmente, para especular e desmatar. Há muito interesse de grilagem na região.”
O assunto está em estudo no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), subordinado ao ministério, e deve ser levado ao gabinete da presidente. Enquanto a decisão não sai, a Flona do Jamanxim abriga rebanhos e pastagens degradadas, além da produção de café, milho e arroz onde, por lei, a única atividade econômica deveria ser o uso sustentável de produtos da floresta.
Ameaças
Em maio deste ano, segundo dados mais recentes de desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Jamanxim perdeu 1 km² de floresta – o segundo maior abate de árvores detectado em unidades de conservação no mês. No final do governo Lula, houve duas Operações Boi Pirata dentro da Flona, na tentativa de conter o desmatamento ilegal na unidade. Nessas operações, os animais eram apreendidos pelo governo e depois leiloados.
“Temos uma produção diversificada”, diz Nelci Rodrigues, uma das líderes do movimento para excluir áreas de produção da Flona. Paranaense, ela ocupa um terreno de 2,4 mil hectares, mas sustenta que apenas ocupações até 1,1 mil hectares devem ser reconhecidas, de acordo com o limite da lei de regularização fundiária na Amazônia.
Ocupantes da Jamanxim contam com um forte lobby no Congresso, ao qual aderiram parlamentares da base de apoio do governo. O deputado Zé Geraldo (PT-PA) passou de defensor da criação da Flona a advogado da redução da área. “Foi um remédio amargo, necessário na época, para conter a grilagem desenfreada e a frente de desmatamento”, sustenta o deputado. Ele calcula que cerca 500 famílias deveriam ter suas posses reconhecidas. Ainda pelos seus cálculos, a área no interior da unidade cuja ocupação deveria ser reconhecida alcança 600 mil hectares – quase metade do território da Jamanxim.
Documento encaminhado à ministra Izabella Teixeira pela advogada dos ocupantes da Flona, Samanta Pineda, alega que as pessoas que reivindicam a posse da terra foram atraídas pelo próprio governo federal a ocupar a Amazônia, nos anos 1970. “A inauguração da BR-163 era a concretização da promessa de que a região realmente seria foco dos recursos para o desenvolvimento”, afirma no texto.
Várias unidades de conservação no sul e oeste do Pará foram criadas para evitar a expansão do desmatamento após o asfaltamento da rodovia, que liga Cuiabá a Santarém.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Recadastramento de Discente




Bom dia corpo acadêmico da Universidade Federal do Pará (UFPa), como a greve continua, certos serviços e avisos não são repassados aos discentes e que podem causa futuramente alguns transtornos, graças a alguns discentes, foi comunicado ao Centro Acadêmico  sobre um novo prazo de Recadastramento de Discentes que está disponível na pagina principal da UFPA,  podendo ser feito online no período de 01/06 a 31/08/2012.

Veja abaixo algumas perguntas frequentes:

·         Sou Calouro, devo realizar o Recadastramento?
Não. A atualização cadastral dos calouros é realizada pelo COC - Cadastro Online de Calouros e a homologação é feita pelo CIAC.

·         Após o recadastramento, o que devo fazer?
Após o recadastramento o sistema informa quais cópias de documentos devem ser entregues ao responsável pelo curso, que em alguns cursos é o coordenador e, em outros, o diretor de faculdade. O aluno deve providenciar as cópias solicitadas e entregar ao responsável o mais breve possível, para que seja homologado.

·         Alguns campos do formulário não abrem corretamente, o que devo fazer?
O sistema de recadastramento pode encontrar algumas dificuldades com navegadores desatualizados. Caso o formulário não abra corretamente, tente realizar o recadastramento através de outros navegadores, de preferência nas versões mais atuais. O sistema foi testado e funcionou corretamente nas últimas versões do Firefox, Chrome e Internet Explorer.

·         Sou Aluno Especial, devo realizar o recadastramento?
Não. Estudantes que estão na condição de "Aluno Especial" não devem realizar o recadastramento.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Reitor da UFPA é eleito presidente da Andifes


Lendo essa noticia ficamos bem animados, devido agora ter um representante do Pará dentro da Andifes e com um excelente cargo, mais fica a pergunta "Assumindo a presidência dentro da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, que melhorias isso trará para UFPA?" e ser isso realmente fará alguma diferença para a Universidade Federal do Pará. 
O reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Edilson de Almeida Maneschy, é o primeiro paraense e o primeiro reitor da Região Norte a assumir a presidência da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Criada em 23 de maio de 1989, a Andifes é a representante oficial das universidades federais de ensino superior (IFES) na interlocução com o governo federal, com as associações de professores, de técnico-administrativos, de estudantes e com a sociedade em geral.
A eleição ocorreu na tarde desta quarta-feira, dia 1º de agosto, em Brasília (DF), na sede da Associação. Reitores de universidades de todo o Brasil participaram da eleição. De um total de 56 votos, foram 29 a favor de Maneschy, 26 para o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto de Souza Salles, e uma abstenção.
"Estou honrado com a escolha e espero atender às expectativas colocadas nesse momento de dificuldade pelo qual as universidades estão passando. Creio que a Andifes é muito importante para que se encontre uma solução, porque os reitores têm um grande papel na mediação para que se resolva esse impasse", afirma Maneschy. Logo após a eleição, o reitor da UFPA tomou posse e, imediatamente, presidiu uma reunião da Andifes.
O mandato é de um ano, a contar da data da posse do novo presidente. Maneschy sucede o reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), João Luiz Martins. Ao presidente da Andifes, compete representar a Associação, convocar e presidir reuniões exercendo voto de qualidade, cumprir e fazer cumprir o Estatuto, as deliberações e as normas aplicadas pela entidade.
O reitor Carlos Maneschy é professor titular da UFPA, onde se graduou como engenheiro mecânico, em 1977. Mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, doutor e pós-doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade de Pittsburgh, Carlos Maneschy é também bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), consultor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, até então, membro da Diretoria Executiva da Andifes, da qual, agora, assume a presidência.
Para mais informações, acesse o site da Andifes.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto:  Ascom/Andifes e Alexandre Moraes

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

II Encontro de Ictiologia para Estudantes Paraenses


              Olá amigos, ficamos sabendo em cima já sobre esse grande evento que tem tudo have com nossa área de atuação, infelizmente não foi um evento divulgado anteriormente, pois seria de grande relevância a nossa participação quanto estudante de Engenharia de Pesca, onde possuímos uma disciplina especifica de Ictiologia. Leia sobre esse evento que teve inicio hoje (02/08).
Nos dias 2 e 3 de agosto, o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza o II Encontro de Ictiologia para Estudantes Paraenses. O objetivo do evento é mostrar as pesquisas de alunos de graduação e pós-graduação na área, estimulando a produção acadêmica e as discussões acerca do tema. A ictiologia é a área da zoologia, destinada ao estudo das espécies de peixes existentes na natureza.
A comissão organizadora é presidida pela professora dra. Renata Noronha. Para ela, o diferencial do Encontro, em relação a outros congressos similares, é a estrutura da programação, que permite maior visibilidade aos trabalhos apresentados.
“Geralmente, os congressos são divididos em painéis e, muitas vezes, as pessoas nem sabem o que está sendo apresentado. Aqui, os alunos irão apresentar suas pesquisas para uma plateia, em que estarão presentes outros alunos, professores e pesquisadores, facilitando a interação e a troca de ideias entre eles.”
Oportunidade – Segundo a professora, além dos alunos do ICB, participarão das apresentações pesquisadores do Instituto Federal do Pará (IFPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Para ela, é fundamental a oportunidade dos graduandos paraenses mostrarem suas pesquisas aqui, já que, na maioria dos casos, os trabalhos sobre os peixes da Amazônia são apresentados em eventos fora do Estado.
Outro incentivo, de acordo com a professora Renata, será a entrega de prêmios aos melhores trabalhos, cuja avaliação estará sob a responsabilidade da comissão científica do evento, composta por doutores e PhDs no assunto. “Também é uma forma de estimular nossos alunos a estarem qualificados e preparados para levar suas pesquisas para além do Pará”, complementa a coordenadora do evento.
Programação – Os temas serão abordados de acordo com ordens e famílias de peixes. Genética, ecologia, reprodução e comportamento serão abordados, de maneira a inter-relacionar os estudos e propiciar uma visão mais complexa do assunto. “A programação foi estruturada para que os participantes possam acompanhar as palestras e construir um conhecimento mais interligado e completo”, diz Renata.
Para a palestra final do evento, foi convidado o professor Carlos Edwar de Carvalho Freitas, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O tema será Os potenciais impactos de mudanças climáticas sobre os peixes e as pescarias da Amazônia.
Participação – Mais de 150 pessoas se inscreveram para participar, entre alunos, professores e pesquisadores da capital e de campi do interior. Essa integração, segundo a professora, acontece com o apoio da Universidade e Fundanção de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa). “É difícil para esses alunos do interior, pelo alto custo de uma viagem, se deslocarem a eventos do sudeste do Pará, para mostrar seus trabalhos. Com o suporte da UFPA, nós vamos conseguir trazer esses estudantes e aproximá-los de nós”, diz.
Serviço:
II Encontro de Ictiologia para Estudantes Paraenses
Data: 2 e 3 de agosto de 2012
Local: Auditório Manuel Ayres, ICB (Campus Básico da UFPA, bairro Guamá. Entrada pelo Portão 2).
Hora:  a partir das 8h.
Texto: Gustavo Ferreira – Assessoria de Comunicação da UFPA.
Fotos: Alexandre Moraes