sábado, 23 de março de 2013

Conheça o trabalho dos pescadores de mapará no rio Tocantins


Reportagem interessante sobre o trabalho cooperativo de uma comunidade para a superação de problemas, tendo como resultado o bem estar de todos da comunidade e a preservação do ambiente aquático  garantindo a perpetuação da única ou a mais importante fonte de renda dos moradores. São essas ações que órgãos governamentais, instituições, ONGs e etc. deveriam está acolhendo, orientando e apoiando financeiramente, para que tais práticas continuem. A reportagem poderia ter sido bem melhor, mais já valeu a iniciativa de mostra o trabalho da comunidade.


Fonte: É do Pará

Trabalho exige paciência, vigor físico e conhecimento. Pescadores também precisam preservar a natureza.



A pesca do mapará, peixe típico dos rios da Amazônia, exige paciência. Os pescadores se reúnem no rio Tocantins na escuridão da madrugada, usando a lua como fonte de iluminação, em barcos de médio porte, como as rabetas, e até canoas, que se movem com a força dos braços dos ribeirinhos.
O grupo vai aumentando conforme a comitiva desce o rio. Ao longo do caminho, existem locais com profundidade de até 23 metros, e são nesses poços que os cardumes de mapará costumam ficar. Encontrar o local ideal é função do taleiro, que geralmente é o pescador mais antigo e experiente da comunidade. Depois de horas baixando a corda e mergulhando a vareta, o taleiro dá o sinal e começa o trabalho pesado.
Os ribeirinhos remam com toda força para soltar a rede e cercar o cardume antes que os peixes fujam. Essa ação é chamada de borqueio. Enquanto isso, outros pescadores batem na água para encurralar os peixes dentro do cerco. A água é barrenta, e por isso a visibilidade é quase zero, por isso, é impossível ver o trabalho dos mergulhadores, que são responsáveis por amarrar a rede - uma tarefa difícil e perigosa.
A rede começa a ser puxada após a amarração. Conforme a malha vai subindo, o cardume vai aparecendo. Depois da pesca, todos se reúnem para partilhar os peixes. A divisão é feita no meio do rio.
Esta divisão ocorre há cerca de quatro anos, quando os ribeirinhos passaram a se reunir em associações. Agora, além de pescar eles também são responsáveis pela preservação do meio-ambiente, uma parceria que dá certo porque com a manutenção da fauna dos rios, o ribeirinho terá sempre sua principal fonte de renda.

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