sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pesquisadores de universidade do Paraná desenvolvem tilápia em lata

Olá alunos(as) de Engenharia de Pesca e cursos técnicos e Pesca e Aquicultura, ficamos felizes com mais essa noticia, mostrando que ideias relativamente simples podem rendem um grande trabalho cientifico, sendo esse o da tilápia enlatada um trabalho que tem aplicabilidade social, não sendo mais um trabalho desenvolvido apenas para satisfação pessoal do pesquisador que ao final de uma pesquisa, arquiva seu trabalho, acrescentando mais um artigo em seu Currículo Lattes...

Esse trabalho desenvolvido com a tilápia partiu da aluna de Engenharia de Pesca Ana Maria da Silva, que brinca ao final da matéria dizendo que gostaria de vê suas "latinhas" sendo utilizadas no Exército, Marinha, e ate mesmo pelo pessoal que está na Antártica, devido a praticidade da tilápia enlatada, mostrando uma das possíveis aplicabilidades desse trabalho cientifico.

Fonte: globo.com, Set/2012 (http://g1.globo.com)

Testes mostram que pescado de água doce pode ficar dois anos enlatado. Projeto é desenvolvido em parceria com universidade do Rio Grande do Sul. 

Pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), de Toledo, estudam como enlatar o peixe tilápia, assim como é feito com a sardinha. Nas pesquisas também estão inseridas outras sete espécies de água doce. 

Os testes mostraram que este tipo de pescado pode ficar até dois anos na lata sem estragar, mantendo o sabor, a consistência e a qualidade. Contudo, os pesquisadores acreditam que esse tempo pode ser dobrado.

A iniciativa de desenvolver este projeto partiu da estudante de Engenharia de Pesca Ana Maria da Silva. “Um dia peguei a latinha de atum e deu aquele estalo: já pensou se fosse uma tilápia? Será que é possível?”, contou a universitária. 


O professor Altevir Signor explicou que foi necessário aumentar o tempero para aumentar o sal e assim dar um sabor mais agradável à tilápia em lata. A pesquisa é desenvolvida em parceria com uma universidade do Rio Grande do Sul que ficou responsável por enlatar o pescado. 


Para os produtores, a ideia é bem-vinda. Fora do açude, a carne dura, no máximo, três dias e, com esse sistema, o criador deixa de correr contra o tempo e passa a aproveitar também os peixes menores, que atualmente não têm mercado. 

“Quanto mais possibilidades para o consumidor adquirir esse peixe, mais chance de a gente produzir um volume maior. Então, é muito importante que isso venha a dar certo”, avaliou o produtor Carlos Stuany. 

Ana Maria da Silva ressaltou a praticidade. “Não precisa esquentar, não precisa de fogão. É só abrir e comer com pão. Para o Exército, para a Marinha, para o pessoal que está na Antártica. Eu quero que minhas latinhas cheguem na Antártica”, brincou. 

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