Fonte: http://www.jn.pt/blogs/osbichos/archive/2012/10/15/f-234-meas-dos-peixes-guppy-t-234-m-mais-fihos-quando-acasalam-com-v-225-rios-machos.aspx
Miguel Barbosa, investigador do
Scottish Oceans Institute (Instituto Escocês dos Oceanos) da Universidade de
St. Andrews, na Escócia, explicou à agência Lusa que se “pensava que um macho
era suficiente para a fêmea ter os ovos todos fertilizados e que não havia
qualquer razão para uma fêmea procurar um segundo ou terceiro macho”.
As fêmeas que se reproduzem com
vários machos produzem juvenis mais coloridos e em maior número, ou seja, “67%
mais juvenis do que fêmeas guppy que tenha só um macho”, referiu.
No decorrer do trabalho do seu grupo
de cientistas, conclui-se que “a fêmea que se reproduz com vários machos tem ao
dispor diferentes tipos de esperma e o melhor vai fertilizar os ovos”.
Essa escolha “decorre dentro do
corpo da fêmea, depois de haver a reprodução”, especificou Miguel Barbosa.
A característica de qualidade do
guppy macho passa para sua prole e fica também aberta a hipótese de evitar a
incompatibilidade genética entre os progenitores.
O investigador defendeu que “uma boa
aplicabilidade (deste conhecimento) seria na aquicultura”, onde há o problema
da consanguinidade dos peixes, que se reproduzem entre si.
Na reprodução entre indivíduos de
uma mesma família, a probabilidades de gera proles não saudáveis é enorme,
frisou.
Assim, “pode ser feita inseminação
artificial com esperma de vários machos e combate-se a probabilidade de o
esperma de um só macho ser incompatível com as características genéticas da
fêmea”, sugeriu.
Como resultado, as unidades de
produção de peixe em cativeiro obtinham “mais juvenis e de maior qualidade”,
por exemplo, no que respeita a textura do peixe, concluiu o investigador.
E Miguel Barbosa vai um pouco mais
longe ao dizer que, se se souber qual a melhor compatibilidade genética para a
fêmea, é possível encontrar o “macho perfeito” e maximizar a produção.
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