Exemplares com menos de 3 anos
não podem ser capturados, diz acordo. Governos prometeram reduzir em 15% a pesca do atum-rabilho.
Fonte: DoG1, em São Paulo, 05/09/2013
Os países da
região do Pacífico decidiram nesta quinta-feira (5) reduzir em 15% o volume de
pesca de exemplares de atum-rabilho (Thunnus thynnus) na região, um acordo que a
organização não-governamental Greenpeace considera insuficiente para proteger
esta espécie ameaçada.
Nove países e territórios, entre eles Japão, Estados Unidos, China, Coréia do Sul e Taiwan, concluíram o acordo ao final de uma reunião da Comissão de Pesca do Pacífico Ocidental e Central, realizada durante quatro dias na cidade japonesa de Fukuoka.
Nove países e territórios, entre eles Japão, Estados Unidos, China, Coréia do Sul e Taiwan, concluíram o acordo ao final de uma reunião da Comissão de Pesca do Pacífico Ocidental e Central, realizada durante quatro dias na cidade japonesa de Fukuoka.
Todos os
governos participantes decidiram reduzir em 15% em 2014 suas capturas de
exemplares de atum-vermelho com idade de até três anos. A medida vale em
relação às capturas efetuadas entre 2002 e 2004, informou a Agência Pesqueira
japonesa.
O acordo ainda
tem que ser validado pela Assembleia Anual da Comissão, prevista para acontecer
em dezembro, na Austrália.
O Greenpeace
considerou insuficiente o recorte e pediu pela proibição total da pesca desta
espécie. A ONG ressalta que a pesca em escala industrial mata muitos exemplares
jovens antes que eles possam se reproduzir, oferecendo risco a esta espécie.
Em risco
Relatório apresentado pela União Internacional para a Conservação da Natureza
(IUCN da sigla em inglês), afirma que mais da metade das espécies de atuns está
ameaçada de extinção.
Segundo o estudo, publicado pelo jornal "Science" em 2011, cinco em
cada oito tipos de atuns estão em situação grave de sobrevivência, sendo que
três sofrem risco de desaparecer em todo planeta e outras duas espécies estão
sob ameaça e não há como agir para ajudar.
O atum é um dos peixes mais procurados pelo mercado de pesca principalmente na
Ásia. No Japão, sua carne é utilizada na produção de sushis e sashimis.
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