segunda-feira, 23 de julho de 2012

Engenharia de Pesca se destaca pela qualidade de ensino


A graduação em Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Toledo, se consolida como uma das melhores do País tanto que desde 2008 mantém conceito cinco no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), feito pelo Ministério da Educação (MEC). No entanto, muitas pessoas ainda desconhecem qual é o campo de atuação de um engenheiro de Pesca. O professor/coordenador do curso de Engenharia de Pesca da Unioeste, Éder André Gubiani, explica que a graduação capacita para vários tipos de trabalho. “O curso atua em duas linhas fundamentais: a aquicultura e o manejo de recursos pesqueiros”. O professor diz que dentro destas duas áreas existem grandes possibilidades de trabalhos. “Além de peixe podemos trabalhar com camarão, ostra, mexilhão, rã, lagosta, algas entre outros”, comenta.
Éder ainda destaca a importância deste curso para a região Oeste do Paraná. “Nossa região apresenta grandes quantidades de recursos hídricos e isso favorece a produção aquícola/pesqueira”. Ele fala que hoje já existem muitos produtores e também diversos pesque-pagues que geram benefícios às cidades e a população.
Áreas de atuação
Conforme Éder, o profissional formado pode trabalhar no cultivo, desde a reprodução até a engorda, em frigoríficos na parte de processamento e agregação de valor em produtos e subprodutos do pescado, além de poder atuar na assistência técnica e prestação de serviços. Também pode produzir equipamentos para a pesca; abrir empresas de consultoria técnica e atuar na avaliação de impactos ambientais em empreendimentos implantados em recursos hídricos; pode ainda trabalhar em projetos e execução de obras para piscicultura/aquicultura, como construção de viveiros, canalizações e instalação de tanques-rede, além de barracões e frigoríficos.
Perfil dos estudantes
O professor fala que é comum, alunos que já tenham alguma afinidade com a piscicultura, procurar este curso. “Geralmente os alunos são filhos de piscicultores, mas isto não é regra para entrar”, garante. O professor conta que na Unioeste já foram formados aproximadamente 137 profissionais.
Outro ponto que Éder destaca é que há grande número de acadêmicos que vem de outros estados brasileiros para cursar Engenharia de Pesca em Toledo, isso possivelmente é reflexo da qualidade do curso ofertado pela Unioeste. “Nosso curso acabou de completar 15 anos, embora novo, dividimos o título de melhor curso de Engenharia de Pesca do Brasil com a Universidade Federal do Ceará que é uma das primeiras universidades que disponibilizou esse curso no País”.
Opções para estudantes
Os estudantes no primeiro ano podem procurar grupos de pesquisa que disponibilizam bolsas de estágio. Estes grupos são vinculados ao Curso de Engenharia de Pesca. No segundo ano, é possível conseguir bolsas de iniciação científica, com projetos individuais ou em grupos. Depois de finalizada a graduação, a Unioeste oferece ainda a pós-graduação no nível de Mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca.
Grupos de pesquisas
Junto à graduação estão vinculados três grupos de pesquisas. O Grupo de Estudos de Manejo na Aqüicultura (Gemaq), Grupo de Pesquisas em Recursos Pesqueiros e Limnologia (Gerpel) e Grupo de Pesquisa em Tecnologia de Produção e Conservação de Recursos Pesqueiros e Hídricos (Getech).
Estes grupos desenvolvem pesquisas nas mais diversas áreas de atuação do profissional formado em Engenharia de Pesca, desde o desenvolvimento da aquicultura até o manejo de recursos naturais. “Os grupos atuam nas linhas de ensino, pesquisa e extensão, proporcionando inúmeras oportunidades para os acadêmicos, tanto da graduação como da pós-graduação. Além disso, atuam na prestação de serviços tanto na área de aquicultura como no manejo de recursos pesqueiros”, finaliza.
Da Assessoria

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