segunda-feira, 23 de julho de 2012

Trabalho em grupo transforma a vida de pequenos produtores no ES

                     Boa noite corpo acadêmico da UFPA e demais instituições, assistindo o Globo Rural de domingo (22/07/12) uma reportagem me chamou atenção, foi sobre a criação de uma Associação dos produtores de café de Espirito Santos, que mudou radicalmente a trajetória de vida dos moradores da comunidade, sem fala foi um tapa na cara de muitos governantes que apoiam um tipo de crescimento e desenvolvimento voltado ao agronegócio e ao monocultivo em massa, ações que segundo pesquisas cientificas comprovam que essas atividades são extremamente danosas ao meio ambiente, além de afeta e muito a vida da população adjacente a essas áreas de cultivo.

Assistindo essa reportagem fica claro que a agricultura família recebendo o devido apoio e o incentivo a criação de cooperativas e associações podem sim faze com que a produção agrícola do país cresça, além de trabalha em conjunto com ambiental, social e econômico, tríade do desenvolvimento sustentável.

Muitos são os que dizem que a agricultura família não tem bons resultados de produção, mais lendo a matéria do Globo Rual e assistindo ao vídeo podemos vê que isso é mentira! mentira essa sustentada por grandes latifundiários e pessoas da elite, que visam apenas o lucro e agem firmemente no Brasil devido ao apoio lamentável do governo federal que incetiva praticas dessa natureza, sustentando uma ideia ridícula de que a agricultura família não pode se capaz de atender a demanda...

leiam abaixo um exemplo de agricultura família, com a criação de uma associação que juntando o trabalho de uma comunidade conseguiram reverte a sua situação, que antes eram de sobreviventes, agora são pessoas que vivem, vivem de bem com o meio ambiente, extraindo e crescendo sem degrada-lo.


 Fonte: G1.globo.com


A fundação de uma associação mudou radicalmente a vida dos produtores de café do Espírito Santo. Com o trabalho em conjunto eles conseguiram superar vários problemas da comunidade.

A paisagem do sul do Espírito Santo combina muitas montanhas e vales bonitos, pedras imensas e cachoeiras. A comunidade Palmeiras, cujo nome vem das palmeiras que dominam o morro, fica no município de Mimoso do Sul, perto da divisa com o Rio de Janeiro. O lugar, formado por 40 famílias, se destaca pelo plantio de banana e, principalmente, pelas lavouras de café conilon, produto mais importante da região. As áreas de cultivo são pequenas e variam de três a cinco hectares.

O agricultor José Cláudio Carvalho e a esposa, Rosa Machado, nasceram e cresceram na comunidade. “A nossa história de comunidade tem uma transformação muito grande. No passado era muito difícil. Trabalhava-se, mas tinha pouca renda. A gente trabalhava de forma e desorganizada e não tínhamos produtividade”, diz.

As transformações em Palmeiras começaram em 1991, ano em que um madeireiro de fora da cidade comprou um lote de terra e começou a cortar árvores no alto do morro. O desmatamento, que colocava em risco as nascentes e os rios da comunidade, gerou uma reação. “Imediatamente nós nos unimos, fizemos um abaixo-assinado e tentamos envolver orgãos que pudessem nos ajudar. Em uma semana, nós conseguimos impedir a derrubada”, diz o agricultor Juvanildo Machado.

Além de salvar as nascentes, a reação dos agricultores marcou uma mudança de atitude. Primeira vez, eles agiram em grupo. No início, a associação, fundada em 1992, enfrentou dificuldades. Como a experiência era nova, muitas pessoas desconfiavam desse trabalho. Aos poucos, com muitas conversas, acertos e erros, as reuniões foram ficando cheias e o resultado apareceu.

Na primeira mudança, os agricultores começaram a trabalhar nas lavouras em um esquema de mutirão. No trabalhando em grupo os vizinhos não precisavam mais gastar com mão de obra na hora da colheita.

Motivados pelo novo ambiente de trabalho, os agricultores decidiram resolver a questão da baixa produtividade das lavouras de café, outro problema sério da comunidade. Para isso entraram em contato com entidades de pesquisa e assistência técnica da região.
O primeiro socorro veio do Incaper, um órgão do estado do Espírito Santo. Os agricultores passaram a receber visitas regulares de agrônomos e técnicos. Foi uma fase de aprendizado. Naquele tempo, as lavouras eram antigas e pouco adensadas. As plantas tinham muita praga e davam pouco café.

As melhorias causaram uma disparada na produtividade das lavouras. Antes, os agricultores não colhiam mais do que dez sacas por hectare. Hoje, a colheita, na mesma área, passa facilmente de 70 sacas.

As primeiras conquistas ligadas à associação foram tão positivas que acabaram mudando o ânimo de toda a comunidade. Muitos jovens agricultores, que já tinham largado o estudo, resolveram voltar para a escola e se formar no ensino médio.

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